Capítulo 12

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Meu corpo estava completamente moído. Estava de bruços na cama e duvidava que conseguisse me mover. Any dissera, já em nossa cama, que me daria uma surra de pau. E foi o que ela fez. Vagabunda...me esfolou inteira. E eu adorei cada momento, cada aperto em meu corpo, cada grito de prazer dela. Senti um movimento no colchão e abri meus olhos.

- Onde vai?

- Tomar um banho. Os rapazes chegam logo.

- Que merda. Que horas são?

- Sete e meia da manhã.

Eu não sabia ao certo a que horas fui dormir. Só me lembro que em determinada momento olhei o celular e vi que eram três e meia da manhã. Depois disso Any ainda me possuiu várias vezes. Ou seja..eu devo ter dormido apenas alguns minutos

- Posso ir com você? Sei que depois não vou conseguir levantar sozinha.

+


Ela riu e me pegou no colo levando-me até a banheira. No entanto ela entrou sob a ducha e eu fiquei prostrada na banheira. Minutos depois senti a espinha deslizando pelo meu cabelo. Abri meus olhos e encontrei os seus.

- Eu não machuquei você, não é?

- Não...só uma dorzinha gostosa.

Ela riu e terminou de me levar. Enrolou meu corpo e me levou de volta ao quarto. Eu já me sentia um pouquinho melhor. Consegui até vesti minha roupa.

- Não precisa se levantar agora, sabe disso.

- Sim, mas eu....

Fui interrompia pela batida na porta do quarto.

- Gaby? É urgente.

Any franziu o cenho e foi até a porta, abrindo-a parcialmente

- O que foi, Noah?

- Bom dia. Uma mulher...estava nos rondando e praticamente implorou para falar com você. Acho que é sério.

- Que mulher? Onde ela está?

- Está aí fora com a Krystian. Uma tal Sina.

- Leve-a para o escritório. Já desço. Você a conhece?

- Quem me dera conhecer.

Epa...não gostei do comentário do Noah. Se disse isso deveria ser uma mulher no mínimo gostosa.

- Tenho que descer Sabina.

- Vou com você.

- Ficou louca? Quer repetir a dose de ontem?

- Eu ouvi o Noah. Não vou deixar você sozinha com outra mulher.

Vi a surpresa em seus olhos, em seguida um sorriso cínico.

- Ciúmes?

- Não...só estou cuidando do que é meu.

Ela se aproximou e segurou minha cintura me fazendo arrepiar

- Agora você disse uma verdade: Sua.

- Por favor, Any. Deixe-me ir.

Ela me olhou por um tempo que pra mim foi uma eternidade.

- Tudo bem, venha. Mas nada de aprontar ou dessa vez a surra vai ser diferente.

Sorri e fui saltitante atrás dela. Ela entrou no escritório e entrei atrás dele. Lá estavam Noah e uma mulher alta e de cabelo loiros.

- Pode ir Noah.

- Sim Gaby.

Deu uma piscadela pra mim assim que passou.

- Então, senhorita...

- Deinert....Sina Deinert

- O que quer de mim?

Any era a rainha da simpatia, meu Deus...custava ser mais educada? Só então prestei atenção à mulher. Usava um vestido branco quase transparente colado ao corpo. Os seios grandes quase pulavam para fora do decote e dava para perceber a ausência da calcinha.

- Senhora Soares ...meu filho...ele...ele tem uma dívida enorme com você. Eu não sabia, juro que não sabia que ele usava...essas coisas.

Any sentou-se r encarou a mulher.

- Quem é seu filho?

+


- Pedro... Pedro Deinert.

- Hmm...aquele moleque realmente tem dado trabalho, junto com um outro.

Olhou pra mim e tive a certeza que falava de Miguel

- Olha...seus homens foram atrás dele. Eu já fiz de tudo, mas não tenho dinheiro, não sei como arrumar mais do que já dei.

Era tão triste, o que Any faria? Meu Deus...ela não poderia perdoar nenhuma vez ? Comecei a sentir pena da mulher.

- E onde eu entro nisso? O que quer que eu faça? Diga com todas as letras.

- Eu vim oferecer meus serviços

- Serviços? Que tipo de serviços

- Já ouvi falar muito da senhora e de suas preferências. Sei que tem bom gosto e que é uma mulher insaciável.

Eu congelei. Any se levantou e ela também. Ela olhou minuciosamente cada detalhe do corpo dela, fazendo meu corpo ferver.

- Está me oferecendo sexo?

- Sim...todas as horas, de todas as formas que a senhora quiser.

Ela caminhou em volta dela como se analisasse o material. Parou novamente em frente a ela, um vinco profundo marcando sua testa. Que merda aquela vagabunda estava pensando? Iria aceitar aquela puta? Minha solidariedade com ela passara num piscar de olhos.

- Uma mulher jovem e bonita me oferecendo sexo de toda as formas... deliciosa, eu imagino...

- A senhora não seria capaz de imaginar.

Senti lágrimas em meus olhos e quase cega de ciúmes parti pra cima da mulher.

- Sua vagabunda. Como se atreve a vir se oferecer para minha mulher? Ficou louca? Está pedindo para morrer?

- Eu sei muita bem do que ela gosta. Várias amigas já passaram pelas mãos dela. Só estou oferecendo o que uma garotinha não podia dar.

- VADIA.

Dei um tapa tão forte em sua cara que minha mão ardeu.

- SABINA! CHEGA!

Parei, assustada comigo mesma e olhei para Any.

- Nunca. mais. se. atreva. a. fazer. isso.

Ela pontuou cada palavra e percebi que ela realmente estava zangada. A outra se ajeitou passando a mão no rosto.

- E então, Senhora Soares ? Está aí a prova que precisa de uma mulher de verdade.

Olhei novamente para Any e a raiva que vi me deu a certeza: ela iria aceitar aquela vagabunda. Merda...como pude me apaixonar por alguém como ela?

Continua...

THE POWERFUL - VERSÃO LARINASOnde histórias criam vida. Descubra agora