12 | INCERTEZAS

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Narradora POV's

Nada è certo nessa vida e para Hina Yoshihara também não.

Com pais conservadores, a garota nunca conseguiu ter um relacionamento em que seus pais não assustasse o garoto ou que o expulsava de sua vida.

Mas dessa vez era pior. Não era outro possível relacionamento estragado. Em sua opinião, nem um relacionamento era, mas poxa, a garota estava apaixonada, e o que ferrava tudo, era que ela estava apaixonada por uma garota.

Na sua visão, ela era a garota mais bonita do mundo, que a ajudava em tudo, embora não pudessem ficar sempre lado a lado. Não porque não queriam mas porque não podiam.

E o pior era que nem era apenas por causa de seus pais, mas também, pela garota estar apaixonada por outra.

O que elas tinham era por puro tesão e carência. As duas precisavam de alguém, queriam alguém, então juntaram o útil com o agradável. Mas o que Hina não pensou, era que se apaixonaria por sua "ficante".

E o pior era que nem recíproco era, e isso é o que acabava com ela.

Ela não podia desabafar com ninguém, nem com a mãe, nem com suas amigas, ou com seu melhor amigo, com ninguém.

E quando deu sete horas, o despertador tocou e os ouvidos de Hina pareciam que iam explodir em pura irritação.

Ela não queria acordar para ver suas falsas amigas, não queria acordar para se encontrar com ela ou para falar com seus pais que a cada minuto mostravam um garoto novo para ela.

Quando deu o terceiro e último toque de seu celular, a japonesa se levantou e correu para o banheiro, tomou banho e se vestiu para a escola.

Ao descer, pode ver sua mãe fazendo chá verde e um pote de arroz branco na mesa ao lado de uma banana.

Ela revirou os olhos com a tentativa de sua mãe para agradar seu pai que amava um café da manhã tradicional.

Hina sabia que seu pai traia sua mãe e que sua mãe sabia que seu pai a traia, apenas não entendia porque os dois não faziam nada sobre o assunto.

Hina pegou uma banana da fruteira e deu um beijo na bochecha de sua mãe que deu um sorriso carinhoso.

— Eu to indo mãe, beijos! — ela diz e corre para fora sem esperar a senhora Yoshihara dizer algo.

Quando chega na escola, vai de encontro a Alex, seu melhor amigo.

Os dois andam pelos corredores, sendo observados a todo o momento como devem ser. Eles dois estavam no topo da cadeia alimentar, e pode ter certeza que ninguém, repito, ninguém quer mexer com eles.

Os dois podem ter uma vida fodida, mas não vão perder um segundo sequer para foder a vida de outra pessoa.

— Alex! — Sofya Plotnikova para na frente de Alex e Sofya, o que faz Hina erguer as sobrancelhas pelo ato repentino da loira. — Eu preciso conversar com você sobre aquele negócio, sabe? — a loira diz e Alex franze as sobrancelhas mas logo relaxa a expressão e diz um okay, mas é parado por Hina.

— Que negócio? — a japonesa diz desconfiada. Antes de Alex dizer algo, Sofya fala.

— Porque o interesse? Tudo o que Alex faz ou deixa de fazer é da sua conta por acaso? — Sofya diz grossa e puxa Alex que apenas da de ombros e desaparece pelos corredores.

— Filha da puta. — Hina murmura e bufa. Mas logo olha para a parede e sussurra. — Ciúmes? Nem fudendo!

[...]

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