Entre cruz e a espada

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          *Josh*

Uma guerra de raças, a última coisa que pensaria em entrar por ser a mais mortífera e medonha que as dos humanos, esse tipo de guerra somente ocorreu uma única vez, quando as bruxas e demônios trancafiados em um local que até agora não tinha sido revelado - eu tinha que descobrir da pior forma? - pelos seres mais misteriosos que já habitaram nessa terra maldita os Amandis.

Fiquei observando Malu por alguns minutos ainda, enquanto ela falava o quão foi fácil me capturar e essa guerra já estava vencida mesmo que tivesse mal começado, minha mente não mantinha se quer uma fala que ela dizia, eu só pensava como fui burro o bastante para me deixar levar por palavras.

Noah saberia da guerra? Ou da minha fuga? Teria se preocupado e estaria me procurando?

Eu sabia a verdade! Estaria morto daqui a poucos instantes por uma dessas adagas malditas que aqueles demônios portavam na cintura, eram totalmente pretas desde os cabos até as lâminas, eu conhecia seu material e o porque era denominada adagas malditas.

Era o único material que poderia matar demônio ou ferir gravemente um ser sobrenatural, as flechas que eu usava para matar vampiros tinham um tipo de veneno exportado de forma difícil de conseguir e fácil de perder, mesmo isso não faria nada contra um vampiro rei como Noah ou um alfa no caso dos lobisomens.

Malu: Não se preocupe, isso tudo será rápido.

         E vai ser seu demônio detestável.

Se ela pensava que iria morrer sem lutar ela estava enganada, olhei para aquelas adagas malditas e sorri ao perceber se os demônios fossem de baixo calão como aparentavam seria fácil pegar a arma e enfiar no peito de um, ganhando tempo suficiente para fugir.

Fingi estar chorando e abaixei a cabeça concordando um pouco choroso como o que os Sucumbus tinham dito, a "mulher" ficou confusa com minha ação e deu de ombros seguindo para arrumar o altar que estava uma bagunça.

Ela não conhecia quem andava do seu lado a servindo, pois os imbecis dos guardas que vigiavam-me ficaram de certo modo sentidos ou curiosos se aproximando o suficiente para poder sentir o cheiro forte de enxofre que exalava de sua "respiração".

Sorri contido e inclinei mais o corpo, quando ergui meus olhos um pouco contemplei a visão dos olhos totalmente pretos das criaturas, essa seria minha chance perfeita.

Agarrei mesmo algemado uma adaga não perdendo tempo em deixar a criatura raciocínar, finquei a adaga no peito atingindo um de seus corações vendo o sangue preto e espesso como pixe escorrer o enfraquecendo, empurrei-o com o pé e chutei as pernas do outro o dando um queda feia de cabeça no chão.

Corri agradecendo por não terem me  colocado grilhões nos meus pés, mesmo assim ainda tinha o problema das correntes que dificultavam muito. Tinha que dar um jeito com urgência naquilo.

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Não sabia quanto tempo passava desde que tinha despistado os demônios cabeça de vento entre as árvores amarronzadas da paisagem, a única coisa que eu sabia era que eu estava perdido em algum lugar totalmente desconhecido.

Eu tinha minha hipóteses de onde eu  estava, mas não eram concretas.

            1- Floresta dos lobos.

            2- Na floresta dos vampiros.

            3 - Floresta negra.

Tirando a alternativa do meio, as outras eram arriscadas demais para me livrar sozinho, estava possívelmente entre a cruz e a espada.

Estava tão distraído na corrida que não percebi quando cortaram meu braço fazendo uma ferida estranha em forma de × perto da marca que me ligava a Noah, cai próximo a uma árvore apodrecida e cheia de cupins que vagavam soltos pelas cascas abertas.

Minha respiração cansada denunciava meu estado de quem não aguentava mais correr, estava com sede e fome o que faria as coisas se tornarem piores do que já estavam.

A única coisa que fazia com que não se desesperasse era a adaga cheia de sangue que estava pendurada em uma bainha improvisada, que tinha feito com pedaço de um tecido da minha camisa.

Se alguém me atacasse teria como defender-me e poder correr mesmo que não fosse muito longe, seria o bastante para destrair a criatura e esconder aonde ela não me ache.

Meus pensamentos pareceu colidir com O som de pegadas perto da onde descansava, eram passos pesados de um animal grande e mal cheiroso, era como um.......... cachorro molhado.

       Que não seja o que estou pensando.

O único animal que tinha esse cheiro em relevância era os Licamtropos ou melhor dizendo....... lobisomens, às criaturas mais raivosas e piores para me encontrar no momento.

Os passos cessaram próximos a árvore, encolhi meu corpo tentando não expo-lo muito para a visão da criatura, conto a respiração pois sabia de seu olfato apurado.

    Estava em uma grande enrascada.

Não poderia correr o risco de atacar,já que posso dar de cara com um beta ou alfa que traria consigo péssimas consequências por sua forma descomunal, o mais fácil de atacar entre todos era um ômega, mas somente pelas pegadas não conseguiria restringuir sua classe.

Estava com uma corda no pescoço e uma faca no coração, sem nenhuma chance de me livrar disso.

O destino parece conspirar com sua incrível habilidade de tentar me matar.








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Oii gente
Tudo bem com vcs?
Bom como essa semana eu não tinha postado ainda vou postar mais um capítulo daqui a pouco, mas semana que vem eu posto um capítulo à mais.
E bebam água pessoas maravilhosas.
Não esqueçam que os capítulo seram postado nesses dias: segundo, quarta e sexta.
Até o próximo capítulo.

Marcado pelo vampiro - Nosh Onde histórias criam vida. Descubra agora