Capítulo 15

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E por mais que eu não quisesse, havia uma pequena possibilidade de suas palavras serem verdadeiras, de ele estar certo, não havia? Por ele ter sido, um dia, uma pessoa que eu amava e confiava tanto, suas palavras importavam e faziam sentido pra mim

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E por mais que eu não quisesse, havia uma pequena possibilidade de suas palavras serem verdadeiras, de ele estar certo, não havia? Por ele ter sido, um dia, uma pessoa que eu amava e confiava tanto, suas palavras importavam e faziam sentido pra mim. Elas eram dignas de serem consideradas e pensadas. Não, eu não iria chorar até adormecer, eu não iria me afundar em chocolate e depressão! Não mesmo. Essa é as últimas lágrimas que derramo por ele!

Fui ao banheiro, tomei um banho, tentando relaxar meus músculos tensos... Tentando tirar Dean da cabeça. Vesti um vestidinho leve e logo senti meu celular vibrar. Torci para não ser ele e olhei a tela, vi que não era um número conhecido. Suspirei pelo alívio.

— Alô? Você é Anastásia Steele?

— Sim.

— Eu sou Oliver. Trabalho com o seu pai. E ele disse que você vai fazer a Faculdade de Literatura Inglesa, certo? Quer ser escritora? Ou algo assim?

— Meus planos não são certos, quem sabe uma editora, mas até agora, sim, senhor.

— Humm, eu tenho uma proposta a lhe fazer. Que tal uma entrevista? Seu pai disse, palavras dele, que você escreve muito bem. Ele a indicou. Pode fazer um curso ou até mesmo escrever algo para a coluna do jornal. Algo para iniciantes, como uma estagiária aqui na empresa. É uma oportunidade para no futuro influenciar sua carreira.

Oh, muita coisa pra processar, porém é claro que é maravilhoso! Já era um grande começo. Uma oportunidade imperdível.

— Claro! Oh, claro que sim. Hã, que dia?

— Depois de amanhã, às duas da tarde.

— Já? Quer dizer... Claro! Irei sim, conte comigo! — Aceitei na hora.

— Mando uma mensagem com o endereço direitinho pra você. Foi um prazer, Anastásia.

— O prazer foi meu. A ligação ficou muda.

OH MEU DEUS, como diz Kate, o que foi tudo isso? Caraca, finalmente algo bom pra me alegrar! Meu sonho sempre foi fazer algo assim, escrever ou ter minha própria coluna, meu próprio jornal quem sabe, especialmente meu próprio livro. Eu mesmo já havia feito uma história de minha autoria, uma história que só meus amigos mais próximos, meu irmão e meus pais conhecem e leram. Eles amaram! Disseram que eu tenho o dom para a literatura. Comecei na adolescência escrevendo em meu diário e então, o gosto pela literatura começou a surgir.

— MÃEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! — Desci as escadas como um furacão, a abraçando e contando a novidade. Ela pulou junto à mim e me deu os parabéns, assim como meu irmão. Fui pega por um abraço de urso e percebi que era Christian. Sim, ele havia dito que iria jantar aqui com Grace. Eu havia esquecido!

Era bom receber aquele abraço. Principalmente naquele momento. Na verdade, era bom em qualquer hora, qualquer instante. Eu aceito de bom grado. Como estar em casa depois de um longo tempo presa e sem o acolhimento é ter prazer prolongado.

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