𝑶 𝑫𝑶𝑵𝑶 𝑫𝑨 𝑴𝑨𝑭𝑰𝑨 𝑬 𝑨 𝑨𝑫𝑽𝑶𝑮𝑨𝑫𝑨

𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐄𝐍 - 𝐏𝐑𝐎𝐌

Capítulo dezessete
Baile

PEDRO
Ao despertar, encontro Mel ao meu lado, admiro sua beleza adormecida, indiscutível. Levanto-me com cuidado para não perturbá-la e vou para o meu quarto. Após o banho e minhas tarefas matinais, desço para a cozinha e encontro apenas a Maria.

— Bom dia, vó — saúdo a mais velha, que me sorri em resposta. Às vezes a chamo de vó, outras vezes até de mãe.

— Bom dia, meu filho. Levantou cedo hoje — ela observa, surpresa por eu ser o primeiro a acordar, algo incomum já que costumo ser um dos últimos.

— Hoje tenho que resolver os últimos detalhes do baile no Morro Vermelho — comento com ela, que compreende e volta a tomar seu café.

No Brasil, costumava-mos ir a bailes nos morros. Quando viemos para cá e meu pai se tornou o chefe da máfia e dono dos morros, nós adotamos o mesmo costume, e então, de tempos em

Minha mãe entra na cozinha e me dá um beijo na bochecha.

— Já disse que não gosto quando me beijam! — brinco com ela, que ri e se senta ao lado de Maria.

— Hoje tem baile, não é? — perguntou a mulher, e eu assenti em concordância.

— Ótimo, o Luiz vai dormir aqui para não ficar sozinho, e a Maria também. Eu vou cuidar da Bia e vocês podem ir! — minha mãe disse, e eu sorri concordando com seus termos.

— Tenho que ir agora. A senhora vai levar a Bia para a escola? —  perguntei para minha mãe, que assentiu.

— Obrigada! — dei um beijo na testa dela e de Maria, e saí de casa diretamente para o Morro Vermelho.

Quando cheguei, entrei sem precisar parar por já ser conhecido. Subi diretamente para a boca e cumprimentei alguns conhecidos.

— Obrigada! — dei um beijo na testa dela e de Maria, e saí de casa diretamente para o Morro Vermelho.

Quando cheguei, entrei sem precisar parar por já ser conhecido. Subi diretamente para a boca e cumprimentei alguns conhecidos.

— E aí, seus maricas — conversei com os caras por um tempo e logo meu rádio tocou.