From strangers to friends...

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Bem... Nem sei por onde começar.
Para contextualizar, estou aqui para contar a minha história da minha relação com Harr...Potter.

Tudo começou no nosso sexto ano em Hogwarts, quando recebi a marca negra, mesmo Voldemort já estivesse morto há muito tempo, no dia 31 de julho de 1981. Mas Lucius quis continuar com isso, como se fosse uma "herança". Problemático.

Mas tudo começou mesmo quando eu  estava á ir ao banheiro da murta...

*Cinco anos atrás*

Agora estou indo para o banheiro da murta e como quase ninguém vai para lá, é um ótimo lugar para ficar sozinho.

Quando entro no banheiro a primeira coisa que faço é começar a chorar. Começo a chorar porque sou fraco, por não conseguir ir contra o meu pai, por não conseguir fazer nada direito e por muitas outras coisas.

Um tempo se passa e eu escuto alguém entrar no banheiro. Quando levanto meu olhar para ver quem era pelo reflexo do espelho, adivinha quem era. Se você falou Potter, meus parabéns, você acertou.

- O que você quer Potter? - pergunto me recompondo, parecia que eu nunca havia derramado uma lágrima naquele dia. Como é impressionante o que os Malfoy's eram ensinados a fazer.

- Você estava chorando?

- Eu? Chorando? A me poupe Potter, acho que você tem que arrumar o grau do seu óculos.

- Malfoy, eu sei muito bem o que eu vi.
Por que você estava chorando?

- E por que você está perguntado? Não vai me dizer que você está preocupado comigo Potter?

- E se eu tiver?

- Ah me poupe Potter.

- Agora é sério, por que você estava chorando?

- Você quer mesmo saber, Potter? - ele faz um aceno positivo com a cabeça - ENTÃO EU VOU TE DIZER. - começar a gritar por estar cansado de tudo aquilo - EU ESTAVA CHORANDO PORQUE EU SOU UM FRACASSO, POR NÃO CONSEGUIR IR CONTRA O MEU PAI, POR NUNCA FAZER NADA DIREITO, POR TER QUE ME CORTAR TODO SANTO DIA PARA ALIVIAR A PORRA DA MINHA DOR. - paro de falar quando percebo o que eu havia dito, a esse ponto eu já tinha recomeçado a chora - Agora pode ir Potter e falar para todo mundo o quão fracassado eu sou.

- Malfoy... Eu nunca faria isso. E você não é fracassado, não diminua suas dores.

- Potter, você matou Voldemort ainda pequeno, os seus problemas não são dramas, já os meus problemas e dores são só dramas, como meu pai fala.

- Suas dores e problemas não é drama Malfoy, não liga para o que o seu pai diz, e em relação a Voldemort - quando ele fala esse nome meu antebraço começa a arder me fazendo cair no chão - Você tem a marca não é? - ele vem até mim e se agacha no chão.

- Sim. - vejo ele puxar meu braço esquerdo onde ficava a marca - O que você está fazendo Potter?

- Isso - ele puxa a manga da minha blusa que cobria a marca. Tento puxar meu braço, mas seu aperto fica mais forte para que me impeça de puxar novamente.

- Potter me solta. - viro o rosto, não queria ter que olhar aquela marca no meu antebraço que eu tanto odiava.

- Não. - ele começa a passar a ponta do seu dedo em minha marca, me causando arrepios.

- Potter, por favor, me solta. - Potter, então, me solta e começa a olhar nos meus olhos.

Ficamos um tempo assim, até sentir minha visão ficar embaçada.

- P - Potter... acho q - que vou desmaiar. - depois disso não me lembro de mais nada.

                                      ×××

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