ɪɴsᴀᴛɪᴀʙʟᴇ, 𝘤𝘩𝘢𝘤𝘩𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵𝘰𝘳𝘺

024

Eu estou tentando ser paciente com Charli, tentando entender seu lado, mas porra! É difícil pra mim também.

ela tem me tirado do sério. Abusando da minha grande bondade de dá-la um teto pra morar ela sendo uma doida fugitiva.

mas se ela acha que vai me tirar do sério, está enganada, você tem seus joguinhos Charli D'Amelio? Pois eu também tenho os meus.

Eu estou no sofá a alguns minutos tentando raciocinar o que eu estou fazendo da minha vida, de uma hora pra outra tudo mudou tão... rápido, de repente eu estou abrigando uma louca e ela já me trouxe tantos problemas por causa do namoradinho doido dela.

Do que adianta tentar ajudar se eu só vou me foder no final?

Eu estou confuso pra caralho, essas aproximações de Charli, Esses joguinhos, eu estou mais ou menos sacando aonde ela quer chegar.

Mas se é realmente isso que eu estou pensando, ela terá.

E terá muito muito antes do que imagina.

POV CHARLI

Eu tenho provocado Chase, eu admito, e talvez até abusando de sua boa vontade por me ter aqui, mas eu acho que não tem apenas uma boa e humilde coisa aí, tem algo a mais. Eu sinto como chase se sente perto de mim.

Eu posso ser considerada louca e sem coração para outras pessoas, mas eu ainda sei amar, sei sentir, eu ainda sou um ser humano. E se eu disser que nada do que Mark disse me atingiu, eu estaria errada. Muito muito errada.

E de repente eu voltei a pensar em Chase, será que ele tá dormindo? Será que ele tá pensando em mim? Nessas horas sinto vontade de matá-lo com minhas próprias mãos maos por ele tomar conta 100% de meus pensamentos.

Toda hora eu penso em algo relacionado a ele.

Quer saber, que se foda.

Abri a porta do quarto e desci as escadas em silêncio sem fazer nenhum barulho, a sala estava um breu total. Tirando a única luz baixa que vinha do sofá aonde o Chase estava.

Vi que era de seu celular, ele parecia com tédio e parecia estar bem longe nos seus pensamentos, acabo pensando que ele pode estar conversando com alguma mulher pelo telefone, e isso me traz um grande aperto. Eu não sei porque.

Tento chegar mais perto pra ver o que ele estava fazendo no celular mas acabo tropeçando em um dos seus tênis que estava atrás do sofá.

Ele se levanta assustado mas quando me vê no chão começa a rir.

- V-Voce c-caiu?- ele fala rindo e eu o encaro séria. - Eita porra você não quebrou nenhum osso não né? Puta merda eu to com preguiça de ir no hospital agora, por que voce não arrebentou a cara mais cedo?- ele diz chegando perto de mim fazendo menção de me ajudar mas eu o empurro e me levanto.- parece que a perna não quebrou.- ele diz.

Vou até a cozinha e pego uma jarra de água e coloco um pouco em um copo.

Nos encaramos por um tempo em um silêncio torturador, até que ele resolve chegar perto de mim.

- O que veio fazer aqui? Achei que já estivesse dormindo.- ele fala.

- Como você tá vendo, eu vim beber água.
- digo tranquilamente enquanto ouço uma risada baixa mas porém muito gostosa vindo de sua boca.

- Estranho, pra beber água você precisa parar pra bisbilhotar no meu celular?- ele diz rindo se aproximando de mim, e em segundos eu já estava encurralada no balcão.

- E-Eu não bisbilhotei nada!- tentei manter minha voz firme mas a proximidade de nossos corpos estava me deixando nervosa, PORRA! quem eu sou?

- Mas você tentou, Char. - ele diz, se aproximando cada vez mais.

- Não entendo pra que essa grande aproximação, eu já estou indo pro noss- seu quarto. - digo tentando sair da cozinha mas sou puxada com força, quase violentamente pelo Chase, e prensada na parede perto da porta.

- O que está fazendo? - pergunto baixo para Chase que está me encarando de uma forma estranha, digamos que até assustadora.

- Me responde porra, o que está fazendo?
- digo tentando manter a calma, se eu me descontrolar não vai acontecer algo bom.

- Certo, o gato comeu sua língua?
- pergunto mais uma vez e sem resposta.

- Vai se fod...
- sou interrompida por ele tampando minha boca com os dedos.

- Nada de palavrões. - ele diz, pelo menos.

- Então me deixa sair cara.. caramba.
- tento cumprir o que ele disse "sem palavrões"

- Não não não, você ainda não me explicou porque veio até aqui. - ele diz e me encara novamente. Agora eu tenho chance de raciocinar o que está acontecendo, ele e eu muito próximos, com ele me segurando pela cintura e me prendendo na parede com seu corpo junto ao meu.

- Eu já falei que eu só vim beber a porra de uma água! - disse sem paciência pra aquele joguinho.

- E Eu já falei que não acredito, porque acho que não é necessário bisbilhotar meu celular pra beber água, bem, tentar pelo menos. - ele disse no meu ouvido, mais uma vez.

- Tá, foda-se se você não acredita, agora me deixa sair. - eu digo firme e ele me encara novamente, talvez pensando.

Me solta e eu ando até as escadas pronta pra subir ate que sinto sua presença atrás de mim.

- O que está fazendo aqui? - pergunto sem virar.

Sinto ele agarrando novamente minha cintura e chegar bem perto do meu ouvido.

- Vou dormir com você.
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1. tô puta pra caralho com meu celular, essa porra aqui é uma merda não aguento mais.

2. me perdoem o capítulo HORRÍVEL, faz muito tempo que não escrevo.

3. resolvi adiantar esse capítulo que tinha feito ontem.

4. votem e comentem, amo vocês.