VOLTEI. ESSE CAPÍTULO TEM RESPOSTAS. COMENTEM CARALHO
POV SARAH
Correndo os olhos pelo estacionamento do colégio eu tentava a todo custo encontrar Carolline. Meu corpo tremia de forma descontrolada pela raiva que eu sentia de minha irmã, eu só queria te-la em minhas mãos. Não podia acreditar que Carolline tentou forçar Mari a ter relações com ela. Não era a primeira que ela tentava fazer isso, aquilo era mais sério do que eu pensava. Minha irmã estava ultrapassando todos os limites e eu não podia deixar isso continuar. Precisava parar Carolline enquanto era tempo.
Olhei em volta mais uma vez e encontrei o carro de dela. Ouvi a porta batendo e corri o mais rápido que pude. O ódio borbulhando em meu corpo ao lembrar do estado que Carolline deixou Mari. Eu queria acabar com ela com minhas próprias mãos. Queria faze-la pagar por ter tocado em Mari. Vi seu carro saindo dali cantando pneu e corri rapidamente até o meu. Eu não conseguia pensar em mais nada. Talvez eu nunca tivesse sentido tanto ódio em toda minha vida. Já estava começando a suar.
Fui o mais rápido que pude atrás do carro de Carolline. Eu sabia que ela estava indo pra casa, Carolline sabia o que podia acontecer com todo aquele nervoso e adrenalina correndo pelo corpo dela. Eu estava em alta velocidade atrás dela. Eu só queria te-la em minhas mãos. Por algum motivo eu estava ofegante, mal podia me controlar. Queria descontar nela toda a minha raiva, queria faze-la pagar por tocar em Mari. Ela não sairia ilesa dessa.
Vi Carolline parar seu carro e correr como um furacão para dentro de casa. Podia ver que seus sentidos já estavam completamente descoordenados e pela primeira vez eu não me importava. Corri rapidamente atrás dela, subi as escadas o mais rápido que pude sentindo meu coração bater tão forte que chegava a doer no meu peito. Eu só conseguia enxergar ela na minha frente, e mais nada. Antes que ela pudesse fechar a porta do quarto, agarrei em sua blusa e a puxei para trás com uma força desconhecida por mim. Carolline bateu contra a parede e arregalou os olhos tentando se esquivar das minhas mãos.
- Sarah, por favor - Carolline quase suplicou, mas eu não queria escutar. A puxei para dentro do quarto e ela tentou relutar, mas já não sabia nem o que estava fazendo. A joguei sobre a cama e descarreguei todo meu ódio com meu punho em seu rosto. Era um soco atrás do outro, tão forte que sentia minha mão doer. As imagens de Mari desolada viam a minha mente e eu só conseguia descontar nela. Estava estourando minha mão na cara dela. Eu sentia as lágrimas caindo em meu rosto. Carolline nem reagia. Eu não podia me sentir culpada, eu não ia me sentir. Ela merecia. Eu precisava lembrar disso.
- Não! - Gritei quando vi Carolline começar a se debater na cama. - Eu quero te bater mais, nojenta! - Sai de cima dela sentindo meu corpo tremer de nervoso e fiquei a encarando agoniada por presenciar aquilo, dessa vez causado por mim. Eu estava me odiando por estar me sentindo culpada. Me abaixei perto da cama chorando com força. Minha dor era insuportável. Como podia ser possível amar e odiar tanto uma pessoa ao mesmo tempo? Eu não estava sabendo lidar com Carolline. Tudo aquilo estava fora de controle.
Vi seu corpo se acalmando na cama. Ela estava apagada. Eu deveria fazer algo, mas não conseguia. Fiquei apenas a encarando e lembrando de toda cena que vi, escutar Mari dizendo que Carolline tentou estupra-la, aquilo foi agoniante. Minha irmã fazendo esse tipo de coisa. O pior era me lembrar da vez que ela tentou isso com Juliette. Que diabos estava em Carolline? Ela definitivamente não era a mesma pessoa. Porém mais uma vez eu não sabia como agir com ela, meu nervoso não me deixava pensar.
Vi Carolline abrindo os olhos e senti aquele forte calor no meu corpo novamente. Subi em cima dela na cama e segurei seu pescoço com força. Ela apenas segurou minha mão me olhando com os olhos arregalados.
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STOLEN [ INTERSEXUAL ] SARIETTE
FanficSarah e Carolline, gêmeas univitelinas, fisicamente idênticas. Durante muito tempo a conexão entre as duas foi muito forte, mas no meio do caminho algo aconteceu...algo que não pôde ser perdoado. Então as irmãs Andrade, antes tão iguais, se tornar...