Capítulo -6 (Despertar)

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DESPERTAR…

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DESPERTAR…

Samuel nunca dormiu uma noite tão bem quanto essa. Quando acordou com a claridade que adentrava o quarto por entre as cortinas,  imaginou senão tinha sonhado tudo oque aconteceu. 

Mas, havia uma respiração pesada em sua nuca que lhe provocava arrepios. O corpo gostoso dela estava colado ao seu, a maciez da sua pele o aquecendo. Deixou-se ficar ainda mais aconchegado à ela, pegou a sua mão delicada que repousava em sua barriga e a beijou delicadamente. As marcas ainda estavam ali. Tanto nos hematomas na pele dela, como em seus pulsos pelo tempo que ficou amarrado. Deu um sorriso largo, lembrou de quando marcas assim, quase levaram seu amante para a cadeia. Agora, se ela fosse uma bandida, poderia usar da mesma forma como meio de incriminá-la. O problema seria se alguém acreditaria.

Não sabia ao certo, quanto tempo já havia se passado. Se ainda era sábado ou já era domingo. Depois daquele banho, onde ensaboou cada parte daquele corpo bem devagar e do sexo que repetiram sob a água morna do chuveiro. O tempo nem parecia ter mais importância. Estava preso a uma teia de emoções da qual não queria se libertar. Precisava daquela paz…

Já tencionava fechar novamente os olhos e voltar a dormir, continuar sonhando em meio a toda essa luxúria e evitar de acordar e ter que voltar à realidade, quando muito longe, ouviu seu telefone tocar.

A preguiça de levantar daquele abraço tão quente e gostoso, o permitiu fingir que não o escutava, até o som sumir do mesmo jeito que invadiu o quarto. Agradecido, chegou mais perto dela como um gato manhoso, querendo passar o resto do dia ali naquela cama ao seu lado.

Ela colocou uma perna sobre a sua o prendendo mais ainda naquele enrosco de corpos ao qual estavam. E quando parecia que o sono iria o dominar novamente, o telefone começou a tocar insistente outra vez.

--- Você não vai atender?--- Keyla falou manhosa beijando as suas costas.

--- Não tenho vontade... Já imagino quem seja...--- Samuel gemeu baixinho já deixando a excitação o despertar de vez.

--- Pode ser a mamãe, procurando o filhinho...--- Keyla brincou o espiando pelo o ombro e ele a beijou na boca.

O telefone cessará de novo. Ele se virou de frente para ela e acariciava os seus seios enquanto a beijava. Se fosse a sua mãe, o que lhe diria? Que voltou a ser o filho rebelde? Melhor deixá-lo tocar...

Desceu uma das mãos pelo seu corpo, chegou ao seu quadril e tinha intenção de acariciá-la mais intimamente quando novamente o telefone insistiu em voltar a tocar. Não dava mais para evitar atender. Levantou e foi até a mochila perto da cômoda e tirou o aparelho do bolso dela.

--- Que merda! --- blasfema quando viu no visor a foto da mãe tentando uma ligação de vídeo.--- Se cobre e não fale uma palavra!--- Samuel voltou até a cama e puxou o lençol sobre os corpos dos dois. Se a mãe o visse ao lado de uma garota nua...

Sequestrando o PlayboyOnde histórias criam vida. Descubra agora