Maldição disfarçada de benção

Capítulo Único

Era uma vez um ser eterno. Esse ser tinha a capacidade de ir e vir para onde quiser.

Ele era temido por todos pois não poderia ser impedido de realizar seu objetivo. Calmamente uma vez ele se sentou em um banco, pouco tempo depois um menino chegou perto do ser, mas não o temendo mais sorrindo, o ser achou graça da pequena criança sorrindo alegre para ele, mas logo a criança fez uma pergunta para o ser eterno.

criança: Por que você está triste?- perguntou olhando para o ser.

ser: Porque não importa o que eu faça eu nunca encontrarei meu fim.- disse olhando para cima.

criança: Porque isso é ruim?

ser: O fim não é ruim é só uma conclusão para sua história, e eu nunca encontrarei o meu

criança: O que você está fazendo aqui?

ser: Eu vim te buscá-lo.- a criança não entende o que o ser quis dizer com isso, ou simplesmente não quis aceitar, o ser dá um suspiro prolongado e diz.- chegou sua hora criança.

criança: ahn! não por fav- a criança para de falar quando o ser coloca a mão em sua cabeça, então a criança cai deitada morta no banco.

O ser para e olha para o horizonte e pensa em como a criança estava assustada quando percebeu o que estava acontecendo, e em como ele tinha curiosidade para saber como era essa sensação de desespero.

ser (psm): *suspiro* por que eu tenho essa maldição disfarçada de benção?

Então uma luz intensa começa a brilhar no céu e uma voz ressoa dela.

voz: você realmente esqueceu? bem, não é tão surpreendente levando em consideração quanto tempo faz.

ser: como assim?

voz: quando você morreu eu lhe dei o direito de fazer um pedido, e você mesmo pediu para ser a própria morte, Abel. eu me pergunto... você está feliz com seu pedido?

abel (psm): não.

o ser, agora tendo lembrado seu nome, nada responde para a voz e apenas levanta do banco e sai andando para seu próximo destino.