Capítulo 76

608 49 8
                                    

Elle ⚡

Bom, cinco meses se passaram e tantas coisas aconteceram, cheguei no meu quinto mês de gestação e estava cada dia mais linda grávida, porém não 100% acostumada com a ideia.

Eu e o Nando decidimos nos juntar de vez e o Felipe aproveitou e já deixou a gente morar de vez no apartamento que era dele, e que agora o bonito foi se juntar de vez com a minha irmã.

Sentei na poltrona da sala e respirei fundo com uma dor na costela e cansada pelo peso do Guilherme, e sim é um menino, meu gurizinho.

O Nando assim que soube que iria ser pai de um menino, só faltou tatuar na testa, meu pai então nem se fala e a pessoinha que mais amou foi o Ravi, meu Caçulinha.

- Eae nega, já cansou? - o Nando apareceu na sala só de bermuda e todo gostosinho.

Como hoje decidi arrumar a casa e principalmente o quarto do Gui antes da chegada dos móveis, ele disse que ia me ajudar.

- Tô sim mô, seu filho tá pesando demais. - Fiz careta e ele riu se aproximando e colocou a mão na minha barriga, o Guilherme já se animou logo e começou mexer. - Muito babão do pai, esse menino.

- Eae gatão do pai, tá vendo sua mãe morrendo de ciúmes da nossa conexão? - O Gui parecia mais que estava entendendo, pois, deu um chute um pouco forte assim que o Nando falou. - Isso por que ela nem imagina quando você sair daí.

O meu filho novamente deu outro chute em confirmação, mesmo sem entender nada do que se passava, o Fernando riu e beijou minha barriga todo animadinho.

- Eu e esse moleque vai te causar muitos trabalhos, amor. - O Nando se jogou no sofá pegando o controle e mudando o canal da tv, enquanto eu fazia careta na sua direção.

- Você vai nada e eu ainda vou mandar nele até os dezessete anos da vida dele, depois daí ele já é de maior e faz o que quiser. - Dei de ombros e olhei pra tv.

Ficamos alí enrolando até eu realmente descansar e criar coragem pra acabar o resto das coisas, depois de tudo limpo e organizado fui direto pro banho e relaxei bastante com a água caindo nas minhas costas, sair do banho e só coloquei a camisa do Nando, por que ultimamente era só o que tava entrando no meu corpo.

Deitei na cama e peguei no sono em segundos, acordei poucos minutos depois com o Guilherme mexendo bastante e me fazendo ficar desconfortável, depois dele me fazer perder literalmente o sono, fui pra sala e encontrei o Fernando jogado no sofá assistindo o jogo do flamengo, fui até ele no sofá e sentei no pequeno espaço que tinha pertinho do Nando.

- Cordou já Mozão? - Ele alisou minha coxa e eu só fiz bocejar.

- Seu filho quase não me deixa dormir mais. - Fiz careta e ele riu me puxando e dando selinhos no meu rosto. - Já comeu? - Perguntei a ele que negou com o dedo indicador olhando pra tv novamente.

- Tô começando sentir fome agora. - Ele respondeu alisando minha barriga.

- Você bem que poderia fazer uma comidinha maneira pra me alimentar e alimentar o seu filho. - Fiz manhã e ele me olhou fazendo uma caretinha fofa.

- Que mulher dengosa. - Ele sentou no sofá e veio um pouco pra cima beijando meu pescoço.

- Dengosa nada, só acho que mereço um agrado por ser uma mulher tão incrível e ainda tá carregando esse nenê aqui. - Apontei pra minha barriga e o Nando riu se espreguiçando.

- E o que a mamãe do meu guri vai querer? - Ele perguntou me abraçando e eu já fiquei animada.

- Hum... Que tão um bife grelhado e um arroz carioca daquele que eu gosto. - Ele riu enquanto beijava meu pescoço.

- Algo mais patroa? - Neguei. - Então vou lá fazer essa jantinha pra nós. - Ele se afastou e me beijou levantando e indo até a cozinha.

E quem diria que eu e o Fernando estaríamos aqui, casados e com um filho chegando, realmente a vida é imprevisível, com certeza eu não imaginava, e nunca iria acreditar se me falasse que eu estaria aqui hoje.

Mas é assim, do nada chega alguém e muda todos os nossos planos, fazendo nossa vida caminhar pra frente, fazendo o santo bater de verdade. E com certeza eu não vejo mais a minha vida sem o Gui e sem o Nando.

Meu oposto (Amor)Onde histórias criam vida. Descubra agora