18+ Áster é um mágico e ilusionista trambiqueiro de primeira linha que viaja com seus amigos de volta à sua antiga cidade com o circo, o Arcana, no entanto suas intenções vão além de fazer apresentações e shows.
Quando um objetivo obscuro assombra...
Roda norte e Roda sul são como calendários das celebrações bruxas seguindo os hemisférios norte e sul.
Cartas: para Áster, ainda A Grande Sacerdotisa.
Mas a carta tirada hoje é Oito de espadas. (aprisionamento, isolamento.)
(Parte 1: O legendário Mágico tem sua ascensão)
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Uma vez que você o conhece, jamais poderá esquecê-lo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Celeste definitivamente não permitia que qualquer pessoa entrasse em sua casa.
Morando sozinha por tantos anos, se cuidando e gerenciando seus negócios na alfaiataria, não era bom que as carolas e beatas da cidade soubessem que tipo de segmentos religiosos ela seguia. Além disso, ela podia ser sociável, mas não gostava de muita gente, sempre desconfiada.
Áster sabia bem disso, mas por mais que ela se fizesse de durona, era óbvio que o estava recebendo muito bem. — Aonde Severina está? — ele olhou ao redor, vendo a gaiola aberta, mas a harpia não estava em lugar nenhum. Por mais que se camuflasse bem entre objetos ou nas vigas de madeira do teto ela não era pequena.
— Foi passear. Deve voltar quando sentir minha falta ou sentir fome. — a outra respondeu. Na sala de estar nunca havia nada suspeito, mas andando pela casa conseguia notar alguns quadros, algumas ervas e plantas, velas e por fim...
— Você ainda mantém esses diabinhos? — ele apontou para uma das estantes aonde ficavam alguns duendes artesanais.
— Não fale assim deles. — Celeste defendeu os garraduendes. — Eles gostavam muito de você.
— Eles me aterrorizavam. — Áster respondeu, remexendo na cesta que ainda tinha bolinhos confeitados e estendendo um deles para ela. — Feliz ano novo.
Ela franziu o cenho, aceitando o confeito — Ano novo?
— Dia das bruxas, bruxa.
— Quem disse que é Samhain, você está no hemisfério norte por um acaso? Feliz Beltane, muito amor para você. — ela respondeu colocando o bolinho sobre a mesa, prendendo os cabelos e indo para o quarto, sendo seguida por ele.
