°•▪︎°•▪︎¤°•▪︎°•▪︎°•▪︎°•¤°•▪︎°•▪︎¤°•¤Dandara
Quatro dias havia se passado, o clima na casa estava pesado, não esperava menos depois da notícia que todos tiveram que suportar, a casa interna estava de luto.
Eu estava quase recuperada do meu pé, já conseguia andar mais do que só ir até o banheiro, sai do quarto e me deparo com o Jamal na porta do quarto da Ana, pelo visto não fui a única a passar esses dias no quarto. Depois que os amigos da Ana souberam o que aconteceu, eles se revezaram para tentar conversar com a Ana, principalmente o Jamal, todos os dias ele está aqui, sempre escuto ele tagarelar tudo sobre a escola ou as coisas que aconteceu com ele, acho que até me acostumei a escutar também.
__ Você não deveria está fora da cama, sabe disso. - Martin diz ao me ver descer as escadas.
__ Eu tô bem. - digo sentando ao seu lado no sofá. __ Como anda os negócios? O Oscar não quis me contar nada - Pergunto para o Martin.
__ E porque você acha que eu contaria? não se preocupa, o Assombrado tá cuidando das coisas. - Ele diz pegando o celular que tocava no seu bolso. __ Por falar nele.. - Ele diz mostrando a tela do seu celular. __ Ela está bem. - Escuto o Martin falar, provavelmente de mim.
__ Vocês deveriam me falar alguma coisa, eu quero fazer algo pra ajudar. - digo assim que Martin desliga a chamada.
__ Calma Dan, tudo tem seu tempo. - Ele diz levantando. __ Quer comer alguma coisa? - Ele pergunta indo até a cozinha.
__ Quero um sanduíche, na verdade dois. - digo para ele que concorda.
__ Seus sanduíches estão na mesa, tenho que resolver algumas coisas em casa agora. - Martin diz saindo e antes que fechasse a porta o Jamal grita descendo as escadas.
__ Pode me dar uma carona? Não precisa me deixar em casa, mas se quiser não vou reclamar. - Jamal diz para Martin.
__ Tá, eu te levo. - Eles saem de casa.
Pego os dois sanduíches e subo até o quarto da Ana, ela estava afastada ainda mais de mim, antes ela fazia isso, mas ainda sim conversávamos. A Ana ficou abalada e eu não pude fazer nada, ela não quis nem a visita da nossa mãe, pra falar a verdade eu também não queria.
__ Ana? - Chamo ela e em seguida tento abrir a porta e me surpreendo por ela está aberta.
Esse tempo todo ela deixou a porta aberta, mas nenhum dos amigos dela tentou abrir.
__ Te trouxe sanduíche. - digo entregando para ela e sentando ao seu lado na cama.
__Valeu - Ela recebe. __ Como tá o seu pé? - Ela pergunta olhando para ele.
__ Ele tá bem, mas e você? - Pergunto e a vejo baixar a cabeça.
__ De primeira eu pensei em passar toda a minha vida aqui nesse quarto, mas isso não vai trazer o abuelo de volta e acho que ele iria querer que eu seguisse em frente, que demonstrasse que sou forte e que amadureci. - Ana diz ainda de cabeça baixa, apesar do seu cabelo cobrir o rosto, notei que lágrimas caia do mesmo.
__ Acho que é exatamente isso que ele iria querer que a gente fizesse, mas que a gente sempre se lembre das coisas boas. - Digo colocando todo o seu cabelo para trás e secando as suas lágrimas.
__ isso aconteceu com o abuelo e pode acontecer com você, ele sofreu um acidente de carro, mas quem garante que não foi alguém. Talvez você não dure tanto quanto ele durou e aí eu vou ficar só ou quem sabe ir primeiro do que você, eu... só estou com medo. - Eu poderia enxergar o medo em seu olhar.
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Tão perigosa quanto você (Oscar Diaz)
FanficApós ser abandonada pela mãe, Dandara e a sua irmã mais nova foi acolhida pelo Sr. Lis Gonzáles, seu abuelo, um dos fundadores dos "Los Santos". Sempre afastada dos negócios da família, ela dava um jeito de se envolver. Após uma tragédia, descobre q...