Capítulo 3

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"Can i?"

Com orelhas atentas e olhos focados o coelhinho se escondia na esquina de um corredor enquanto observava o Tigre irritado se afastar lentamente. Desde o incidente na última semana Megumi tem evitado Sukuna ao ponto de chegar a ser engraçado. Megumi sabia que tinha feito ou falado algo vergonhoso, mas não conseguia se lembrar o que! Desde aquele dia a memória do coelhinho se tornou incerta, como se estivesse lhe pregando uma peça enquanto dizia 'descubra por si mesmo'. "Ele já foi embora".

Com literalmente um pulo Megumi volta a si ao tomar um susto repentino de Nobara, que decidiu aparecer atrás de si justo naquele momento. "Não é como se eu estivesse evitando ele..." Com um biquinho fofo e as bochechas infladas, o coelhinho se negava a aceitar seu comportamento sem sentido do qual um simples 'vai a merda' já resolveria tudo. Vendo o jeito emburrado de seu ômega favorito Kugisaki não conseguiu se conter e acabou por agarrar o pobre ômega, lhe arrancando gemidos manhosos ao acariciar o rabinho e orelhas do mesmo. "Nobara, ah...! N-não..."

A raposa mal conseguia conter sua excitação, mordendo os lábios com uma expressão de êxtase enquanto abusava do pobre coelhinho que nem sabia o que a mais velha estava fazendo e o porque de se sentir tão bem com tão simples toques. Satisfeita com seu trabalho em arrancar gemidos satisfatórios do mais novo Nobara o solta e se afasta, deixando um pobre coelhinho ofegante e com as roupas bagunçadas para trás enquanto dava leves risadinhas. Tendo se recuperado do ataque da alfa, Megumi se recompõe e estava prestes a correr atrás dela para repreende-la, até ter sua cintura puxada bruscamente enquanto era encoxado e mordido em suas áreas mais sensíveis. "AH... Não...! Pare...!"

"Você é bem vulnerável não é, meu coelhinho negro?" Com um sorriso debochado Sukuna solta o ômega antes que perdesse o controle e o devorasse ali mesmo, deixando um leve sorriso se sobressair ao notar o quão vermelho o rosto do menor havia ficado ao perceber quem o agarrara. "Que foi?"

Megumi nem mesmo sabia o que responder. Como aquele tigre pervertido conseguia ser tão descarado daquela forma? Deslizando a mão pelo local onde havia sido mordido - que ficará bem vermelho quase ao ponto de algumas gotas de sangue vazarem - o coelhinho quase desmaia de tanta vergonha, sendo segurado a tempo pelo safado que ousou lhe tocar sem sua permissão. "Você... Você..."

"Eu o que?" Por mais que Sukuna soubesse exatamente o que o mais novo estava pensando seu sorriso não diminuía. Aproveitando o momento de distração do ômega Sukuna se aproxima até ter seus lábios carnudos selados com os lábios rosados e macios do menor. O simples toque que formava apenas um celinho já era o suficiente para deixar o alfa sedento, pedindo passagem com a língua - que por incrível que pareça foi cedida - e explorando cada canto daquele interior doce e molhado. Conforme os minutos se passavam o beijo se aprofundava, apenas sendo interrompido quando o alfa percebe que Megumi estava quase sem fôlego, se separando para dar ao menos um respiro ao ômega. "Tão lindo..."

Uma frase vergonhosa aos olhos do ômega, mas que acabou por passar despercebida já que o mesmo estava focado no rosto - que julgará bonito - de Sukuna. "Você é bonito." As palavras simplesmente saíram sem aviso prévio sem que sequer o ômega percebesse o que dissera. A ingenuidade de Megumi era muito vasta para que Sukuna mesmo sendo o pervertido que era fosse capaz de abusa-lo tanto verbalmente quanto fisicamente. Megumi era tão fofo que foi capaz de fazer o alfa corar, mas claro que orgulhoso do jeito que era não deixaria o coelhinho notar, escondendo seu rosto entre a mão livre enquanto se acalmava e libertava o ômega de seus braços. "Sukuna-senpai, agora nós estamos namorando?"

don't eat me Mr. Tiger!Onde histórias criam vida. Descubra agora