Os enfermeiros levaram Magnus para a tomografia não muito tempo depois que o Dr. Lucien saiu, e eu esperei sozinho na sala vazia, olhando para o telefone de Magnus em minhas mãos.
Ele me entregou para que eu o segurasse enquanto estivesse lá, e eu me perguntei se deveria ligar para os pais dele.
Eu pretendia esperar até que recebêssemos os resultados, para que eles soubessem se era necessário ou não irem até ao hospital, mas se eu estivesse no lugar deles, gostaria de saber o que estava acontecendo.
Eu rolei por seus contatos, procurando pelos números de seus pais, e quando vi o contato guardado com o nome "Mãe", apertei o botão de chamada.
Sua mãe atendeu no segundo toque.
— Magnus, você está perdendo o salmão mais extraordinário. – Disse ela como forma de saudação. Se ouviu o som de pessoas conversando ao fundo e copos tilintando. – Você deveria ter vindo com a gente.
— Olá, Sra. Bane. Este é Alec... – Eu hesitei, sem saber o quanto ela sabia. – O amigo do Magnus.
— Oh, sim, Alec, olá. Está tudo bem?
— Na verdade... – Como colocar isso de um jeito para que eles não surtassem? – Magnus esteve sofrendo de algumas dores de cabeça esta semana. Ele me garantiu que não era nada sério, mas teve outra hoje à noite, e achei que devíamos dar uma olhada, só por segurança. Ele está fazendo uma tomografia no Floyd agora, e devemos saber de algo em breve.
— No Floyd? Hospital Floyd? – A conexão foi abafada como se ela tivesse puxado o telefone, e eu pude ouvi-la repetindo o que eu disse a alguém. – Alec? Estaremos aí em breve.
— OK. Pode não ser necessário, mas eu sei que ele gostaria de ter você aqui apenas no caso.
— Obrigado. Agradeço por nos avisar.
— De nada, Sra. Bane. – Desliguei assim que Magnus foi trazido de volta para a sala, e me levantei para cumprimentá-lo. – Fácil o suficiente, hein?
— Mhmm. – Ele estremeceu quando outra injeção de dor pareceu passar por ele e cobriu os olhos com a mão.
— A luz torna tudo pior? – Eu olhei para a enfermeira que o trouxe. – Sue, podemos diminuir as luzes?
— Claro. – Ela as desligou, de modo que apenas um brilho fraco sobre o balcão entrasse pelo quarto, e logo depois, Magnus relaxou de volta na cama.
Me inclinei e segurei seu rosto, pressionando um beijo em sua testa e desejando poder aliviar a dor ao fazê-lo.
— Estou tão chateado. – Magnus disse, com o rosto voltado para baixo. – Eu realmente queria experimentar seu taco.
Isso me fez rir, e ele conseguiu sorrir também.
— Você terá um taco ainda mais incrível quando se sentir melhor.
— Eu gosto do som disso. Mas por agora... – Ele disse, batendo o dedo contra os lábios. – Beijo?
— Tantos quantos quiser.
Com uma mão ao lado da cama para me segurar firme, corri minha língua ao longo de seu lábio inferior, provocando para entrar, e ele sorriu e me concedeu acesso, levantando sua cabeça para encontrar minha boca.
Nossas línguas deram golpes lentos e calorosos uma contra a outra, cada um de nós tentando memorizar a sensação do outro.
Nada mais existia quando estávamos juntos assim.
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Não me esqueça (Malec)
FanficTrês açúcares. Preto. É como você pede seu café no Hunters Moon todas as manhãs. Mas você não se lembra disso. Você não se lembra de nada. Nada, a não ser de mim... Daquele dia... E daquela tragédia que cruzou nossos caminhos. +18 Temporada 1