Cidade Maravilhosa [Morro]

capítulo 30

Jhenni✨

Paguei as comprinhas que fiz na loja e pedi um Uber pra ir pra casa. Peguei o celular na bolsa e abri o aplicativo.

Vi um cara me observando do outro lado da rua e logo me liguei pois sou irmã de bandido , não sou burra.

Quando ia virar pra trás , dei de cara com um. Não deu tempo de fazer reação alguma.

- Fica quietinha e vem anda comigo ou tu morre! - falou apontando a arma pra mim disfarçadamente.

Me colocaram dentro de um carro preto no banco de trás e em seguida colocaram um pano preto na minha cabeça.

Tentei me manter tranquila por mais nervosa que eu estava. Só escutava eles rindo dizendo que ia matar o Ruan.

. . .

Eles demoram muito pra parar o carro. Quando pararam eu tomei um susto e eles me tiraram do carro com a mãos pra trás

- Aí cabeça , amarra os braços delas pra trás e deixa ela lá no balcão.

Eu não consigo acreditar que isso tá acontecendo comigo.

Depois que ele me deixou lá dentro, um tempo depois veio o cara que estava falando e tirou o pano preto da minha cabeça.

E vi o dono do morro rival , o rato. Já suspeitava que era ele. Sabia que conhecia essa voz de algum lugar

Rato: Como você cresceu , cachinhos! - falou com um sorriso de lado, mexendo nos meus cabelos o que me deu nojo.

Jhenni: Me solta! - gritei deixando as lágrimas escorrerem

Rato: Sabe , teu irmão foi muito burro dente deixar ir pra pista sozinha. Como ele pode dar um mole desses! - agachou na minha frente encostando no meu rosto enquanto eu me afastava.

Que nojo desse cara!

O Rato é um dos donos do morro rivais do tralha. Ele vivia lá no morro antigamente até o tralha descobrir um traição dele.

Então o tralha matou uns familiares dele que morava lá no morro. Então até hoje ele tenta vingança.

E agora eu tô aqui e não vejo a hora desse pesadelo acabar. O Ruan sempre me dizia que uma horas isso poderia acontecer , que eu deveria ficar já com o psicológico preparado.

Mas é impossível ficar tranquila. Eu só sabia chorar e ficar de cabeça abaixa

Até que o rato me puxou pelo braço, me olhando de um jeito nojento.