Incomum

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Cheryl acorda sonolenta. O sol já havia invadido o quarto, deixando seus olhos irritados.

Levantou nua a procura de suas peças de roupas.

Mas nada encontrou, apenas uma mulher com quem tinha feito sexo, muito sexo na noite passada. A menor estava dormindo, completamente marcada, a bunda, seios, coxas, pescoço.

Cheryl balançou a cabeça e deixou um beijo em sua testa. Foi frustrada até o guarda roupa que tinha ali, ela tinha planejado cada detalhe do quarto.

Abriu o guarda roupa e retirou uma roupa social. Enquanto vestia a roupa, se xingava mentalmente. Como poderia estar atrasada para o trabalho?

Irresponsável, irresponsável, irresponsável. No fundo ela sabia que merecia um pouco de descanso, mas mesmo assim, não deixava de ser irresponsável.

Foi até sua carteira e retirou algumas notas e deixou em cima da mesinha ao lado da cama.

Bem, rolou química e apenas aconteceu.

Mas ela tem uma mania de deixar certa quantia de dinheiro, é o mínimo para ela.

E com o tanto de dinheiro que tem, falta é o que não não vai fazer.

Arrumou o lençol sobre a mulher e logo começou a andar rapidamente pelo corredor escuro.

Chegou até a entrada de seu clube e pediu para um rapaz trazer seu carro.

Enquanto isso, acendeu um cigarro, seu velho vício, que não conseguia largar. Enquanto tragava, pensava em seu trabalho. Sua vida só gira em torno de disso e está farta.

Claro que ama o trabalho, ama sua empresa, ama ter dinheiro.Mas o que ela tem além disso?

Isso não a faz feliz de verdade, e uma vez na vida, ela queria ter isso, ser dona disso.

Escuta passos vindo em sua direção e logo apaga o cigarro.

- Parece que a noite foi boa. -Benjamim a abraça e logo acende um cigarro.

- É, mas poderia ter sido melhor. -diz dura como sempre. Ela foi boa, mas não ótima. Nunca achou ninguém para atender seus fetiches e isso a irritava.

O carro logo chegou, se despediu do amigo, mandando ele se cuidar e logo correu até a empresa. Já estava muito atrasada.

[...]

Cheryl se olhava no espelho do elevador, não estava feia, mas não estava no seu melhor estado. Pegou um elástico e fez um coque rápido, era boa nisso. Logo depois passou um batom vermelho em seus lábios, estava pálida demais.

"Agora estou mais apresentável". Pensou consigo mesma.

A porta do elevador abriu e logo saiu apressada, os arquivos não iriam se preencher sozinhos.

Seus olhos logo caíram em sua secretária, Antoinette. Gostava de como seu nome soava, fora do comum, forte. Achava a mesma bonita, aquele bonita diferente do normal, que se destaca quando está passando. Dona de uma grande e única beleza.

Cheryl é uma mulher reservada, como muitos sabem, mas o que não sabem, é que ela gosta de brincar, gosta de jogos perigosos que envolvam mulheres, claro.

Costuma ter pensamentos errados sobre Toni e se repreende muito por causa disso. Mas é algo tão inevitável, sempre que Toni se apoia na mesa para entregar algo e seus seios ficam amostra, ou quando vem trazer café e saí rebolando com sua bunda marcada no vestido.

Seus pensamentos iam longe, mas logo cortava, isso não era algo profissional, certo?

Engoliu o seco e deu bom dia a Toni. Hoje estava com uma saia curta preta e uma blusa social branca. O batom cor de vinho destacava seus lábios. Brigou consiga mesmo por reparar tanto nela.

A mais nova sorria, angelical mas ao mesmo tempo sexy.

- Blossom, me atrevi a fazer um expresso e torradas para a Senhora. Aceita comer comigo?

- Sabia que você leu meus pensamentos? -acabou por sorrir, estava com muita fome e Toni havia feito isso? Suas antigas secretárias deviam ter aprendido com ela.

As duas se sentaram no sofá confortável que tinha na sala de Cheryl.

Não demoraram a comer, estavam com bastante fome. Toni não se atreveu a falar nada e Cheryl estava ocupada demais com sua refeição.

- Arrisco dizer que foi o melhor café que já tomei em toda minha vida. - Cheryl diz se levantando e indo até sua mesa.

Toni cora, ela cora tão facilmente que chega a ser fofo e Cheryl ama isso. Sempre epara como suas bochechas ficam bonitas com o tom de rosa.

- Agradeço. Mas tem muitos cafés melhores, chás também. -Toni falou tão rapidamente, que quando percebeu o que havia dito, corou novamente de vergonha.

- O teu chá eu nunca provei, Senhorita Topaz. Quem sabe um dia possa provar, certo? - Cheryl não era tão boba como Toni achava, talvez pudesse ter entendido errado, mas de qualquer maneira, um flerte não faria mal.

- Quem sabe. -Toni pegou as xícaras e os pratos e logo saiu da sala.

[...]

Hora do almoço.

Cheryl não era de sair para almoçar, preferia ficar adiantando trabalho e sair mais cedo da empresa.

Pegou o celular para responder alguns emails pendente e outras pessoas que sempre demorava a responder. Ela não é uma pessoa muito ligada a internet, o que pode fazer?

Estava desligando seu celular, quando viu que um número estranho lhe mandou mensagem. Como a pessoa conseguiu seu número? Aquele número era só para pessoas próximas, não gostava de misturar sua vida pessoal com o trabalho.

Entrou na conversa.

Desconhecido: mommy?

Desconhecido: Tive um sonho com você..

Desconhecido: Você beijava minha bunda

Desconhecido: dava mordidas.

Desconhecido: mas eu fui uma baby má.

Desconhecido: a senhora pegou o chicote para me punir

Desconhecido: eu gosto tanto quando você usa eles, mommy..

Desconhecido: eu gemia tão manhoso, do jeitinho que você gosta.

Me: Quem é você?

Me: Acho que errou o número, moça.

Desconhecido: Você é Cheryl Blossom, minha mommy!

Desconhecido: o que você acha da minha roupinha nova?

Desconhecido: o que você acha da minha roupinha nova?

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Me: Pode parar de me chamar de mommy?

Me: E dizer teu nome, fazendo favor.

Me: a roupa é fofa, mas eu tenho um gosto melhor.

Desconhecido: Meu nome não vai ser revelado agora.

Desconhecido: tenha mais calma mamã.

Minha doce e sádica mommyOnde histórias criam vida. Descubra agora