Eu sempre estive aqui por você ~Izuku Midoriya~

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Eu tava na casa do Bakugou, o loirinho apareceu na minha casa e me obrigou a sair um pouco de lá, a gente tomou um sorvete e agora estamos aqui na casa dele, ele tá jogando algum jogo idiota de matar as pessoas, ele fica gritando que nem louco pra elas morrerem, tadinho não bate bem da cabeça.

- MORRE MORRE MORREEEE

- Da pra cala a boca? Ta me dando dor de cabeça.

- Foda-se.

- Eu te odeio muito.

- Eu também te amo, gata

- Aí que merda!

- Que foi? Só falei que te amo sua birrenta do caralho

- Não é isso, meu celular tá uma merda

- Por que?

- Sei lá, as teclas não tão funcionando direito

Comecei a ficar irritada e dar tapas no celular, ele já tava velho demais devia ser por isso, eu tava tentando responder meus amigos mas as teclas não iam de forma alguma, comecei a tentar quebrar o celular já que tava uma merda e provavelmente não ia voltar a funcionar.

- Que porcaria idiota

- Aí [Nome] fala sério, não dá pra quebrar um celular ao meio.

Só de raiva eu consegui quebrar, Bakugou olhou surpreso

- Eita nois quebrou, bizarro ah mais tu é braba memo né, [Nome]

- Cala boca

- Porra, tinha que quebrar? Era só levar pra consertar

- Eu não vou pagar conserto, anda vambora

- Que? Aonde? To no meio da partida

- Eu não tô nem aí, meu celular quebrou e eu preciso de um novo

- Porra, tu tá chatona hoje, é TPM?

Dei um tapão na cabeça dele que gemeu em dor, fomos pra uma loja para eu poder comprar um celular novo.

Enquanto eu olhava os modelos, Bakugou foi em uma padaria ali perto comprar algo pra comer, tinha várias opções boas de celulares porém eu era muito indecisa pra escolher um.

Acabei comprando um que estava mais em conta, afinal eu não tenho tanto dinheiro assim pra comprar um celular caríssimo.

Bakugou ainda não tinha voltado, resolvi esperar em uma pracinha ali perto. Não estava muito movimentado, afinal já estava quase anoitecendo.

Fiquei me perguntando aonde aquele loiro maldito tinha se metido, sério eu tô morrendo de frio e tô sozinha e ele não aparece nunca.

Decidi ir embora, afinal já estava de noite e Bakugou provavelmente se esqueceu de mim e vazou, odeio ele.

Eu tinha a impressão de que estava sendo perseguida por alguém, olhei para todos os cantos e não vi ninguém, de qualquer forma, comecei a caminhar mais rápido e essa sensação de estar sendo seguida não sumia nunca, a pessoa estava chegando mais perto, mais e mais e eu só comecei a correr e muito.

Entrei em um beco fechado, rezei para que não tivesse mais me seguindo porém, eu estava errada.
Apareceu um homem alto com um sorriso diabólico no rosto, ele vinha na minha direção e eu não sabia o que fazer.

Eu era indefesa, não sabia lutar nem nada do tipo, eu devia ter começado a treinar junto de Deku quando ainda éramos próximos, só me batia arrependimento por não ter feito isso.

Minhas pernas tremiam, comecei a dar passos para trás, ele ainda andava calmamente em minha direção, meu corpo encostou na parede daquele beco e eu percebi que não tinha como escapar.