Destino

Chuva

Hinata

Como sempre, acordara com a sua irmã, fazendo uma party no seu quarto, basicamente acendendo e apagando a luz repetidamente. Já sabia, tinha acordado mais tarde do que suposto.

- Acorde - Falou após parar de brincar com o interruptor. - São 7:30

Foi aí que se apercebeu que estava atrasado. Nada demais, já era hábito. Então correu para o seu banheiro, tomou um duche, vestiu o uniforme pegou na mochila e uma maçã, para ir ao menos alimentado.

Quando fez 10 minutos de caminho, encontrou Kageyama o esperando, sentado num banco de madeira.

- Bom dia Kageyama! - Despertou a atenção do moreno que olhou para o que havia falado e se levantou, esperando o ruivo e continuando a caminhar.

- Bom dia. Fez a tarefa?

- Que tarefa? - O desespero na cara do rapaz foi visível no mesmo minuto.

- De matemática. Eu te empresto no intervalo.

- Obrigado ! Você é o meu salvador. - Fez uma vênia ao maior soltando um riso do mais velho.

____

As manhãs eram quase sempre assim. Quase porque houve uma manhã em que kageyama, não estava lá para lhe emprestar o dever de matemática.

Hinata chegou à escola, ainda procurando por Kageyama, pois não o havia visto pelo caminho.

Pegou seu celular e viu que tinha três mensagens por ler.

Kage <3

Não vou hoje à escola, estou doente

Vê se não esquece de comer o lanche

Boa sorte para a escola

Hinata não tinha percebido o porque de ter desejado boa sorte mas no final do dia se deu conta, da saudade que não admitia, das coisas que não se lembrava de fazer e da ajuda que kageyama sempre lhe dava.

Kage <3

Você tinha razão

Quando é que eu
não tenho?

Você só faz falta porque eu
esqueço minhas tarefas!

Então eu faço falta?

Hinata demorou para responder, agradeceu a Deus por não estar ao lado do Kageyama neste momento, pois ficaria mais corado do que agora.

Kage <3

Amanhã passo em sua casa para
lhe dar as tarefas

Okay

Hinata pousa o celular e suspira olhando teto. Preparou se para dormir e acabou por adormecer pensando no amanhã.

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Já estava farto do Kageyama estar doente. Sério, as coisas já não tinham mais graça, nem podia brigar com o maior por coisas estúpidas.