Capítulo 19

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SINA

Na manhã seguinte, Louis, o gerente do hotel, parou na minha suíte para entregar um monte de relatórios que nossa equipe jurídica precisava. Colocou-os sobre a mesa e notou a caixa vazia de flores ali, bem como duas dúzias de rosas, desabrochando, saindo do cesto de lixo ao lado.

— Eu perdi seu aniversário? — ele perguntou.

— Não. Meu aniversário é em agosto.

Quando não ofereci nenhuma explicação adicional, ele pegou a dica e assentiu.

— Por que não levo essas comigo? Estou a caminho da doca de carregamento. A lixeira fica lá fora. Isso as tirará do seu caminho e evitará que as faxineiras as carreguem para baixo.

— Ummm... claro, isso seria ótimo. Obrigada.

Ele pegou a caixa e colocou as rosas da lata de lixo de volta para dentro.

— Você jogou fora as outras? Também posso pegá-las, se você quiser.

— Outras?

Louis assentiu.

— As da Park Florist, a floricultura da esquina. Elas chegaram cerca de meia hora depois dessas.

— Você tem certeza que eram para mim?

— Eu tenho certeza. Posso jurar que Matt, o entregador habitual, disse: 'Flores para Sina Deinert'. — Louis balançou a cabeça. — Mas talvez eu tenha ouvido errado. Posso checar com o Sr. Urrea.

Noah?

Por que ele saberia?

— Ele se aproximou e disse que cuidaria da entrega. Hmm. ..

Algo instintivo me disse que Louis não tinha ouvido errado.

Mas quem mais teria me enviado flores, e por que Noah garantiria que essas flores fossem entregues e não as outras?

— Não se preocupe com isso. Vou checar com Noah. Obrigada por me avisar.

Depois que Louis saiu, eu precisava levar os relatórios para a minha equipe jurídica, então adiei perguntar a Noah.

Depois a manhã ficou tão agitada que esqueci até que estava a caminho de pegar uma salada picada para um almoço tardio e notei a placa acima do prédio algumas portas abaixo. Park Florist. Por um capricho, decidi entrar.

— Oi. Recebi algumas flores ontem. Eu acho que foram dessa floricultura, mas estava sem o cartão, então não tenho certeza de quem as mandou.

A mulher atrás do balcão franziu a testa.

— Ah não. Sinto muito por isso. Deixe-me ver o que temos no arquivo.

Eu sorri.

— Seria ótimo.

— Eu posso apenas ver uma identificação, por favor?

— Claro. — Tirei minha carteira da bolsa e entreguei à mulher.

Ela sorriu.

— Sina Deinert. Lembro-me do cavalheiro que entrou e as pediu. Ele era muito bonito, se você não se importa que eu diga, e foi muito particular no que escolheu. Eu devo ter o cartão em nosso sistema. Fazemos com que nossos clientes digitem suas anotações em nosso iPad, para que possamos imprimi-las adequadamente e não cometer erros.

— Obrigada. Isso seria bom.

A mulher digitou em seu computador e depois foi até uma impressora e pegou um pequeno cartão digital. Entregando para mim, ela sorriu.

The Rivals /Noart AdaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora