Hi. Aqui e a Nally! Antes de vocês lerem o capítulo, queria pedir minhas sinceras desculpas por ter demorado uma eternidade para postar, sendo sincera não iria mais publicar, fiquei um pouco ruim ultimamente e estão acontecendo tantas coisas... Mas aí decidi que iria me dedicar a fanfic e que voltaria a escrever, aliás, gosto disso, e gosto desse universo. Então, vou voltar a postar a fic todas as sextas e vai ter episódio bônus na segunda ❤️
Espero que vocês não tenham desistido dessa leitura, e que não desistam dele até o final hajahajaja obrigada pela atenção, boa leitura.___________________________________________
Estava sentado sobre um sofá velho, não sentia um lado do rosto, julgava que por conta dos socos fortes que levou. Sangue escorria do seu nariz diretamente para a boca e não tinha muito acesso das mãos para poder limpar; seus braços doíam muito naquele momento.
No total foram três, fecharam seus arredores e lhe bateram com ódio, fazendo seu corpo gritar com tanta dor que sentia. Ficou irritado quando descobriu o motivo de estar ali, seu campo de visão escureceu e naquele momento perdeu o controle de tudo — pela primeira vez também chorou por alguma coisa relacionado aquilo, viu suas próprias gotas caírem dos olhos e por mais confuso que fosse a situação, não parou para raciocinar.
Não tinha em mente o horário que tudo acabou, em alguma parte estava estirado sobre o Chão gritando de dor e, na outra, estava pendurado sobre o pescoço de um dos caras, batendo com tanta força sobre seu rosto que o estralo dos músculos dele podiam ser escutados, sua mão, que tinha o metacarpo em carne viva por conta do seu ato, se encontrava sem suporte nenhum para a dor. Única coisa que aliviava seu cérebro de pensar sobre ela era um cigarro, flutuava livre sobre a boca e de vez em quando, era solto pelos dedos machucados. O último que foi pego, ficou manchado por uma gota de sangue, mas ele não ligou muito para isso, consumiu todo o produto até o último, sugando a fumaça para os pulmões e os soltando devagar; repetiu o processo por um bom tempo, agora, continuava, só que sem a velocidade de antes.
A cabeça tinha mil pensamentos, mas nenhum deles eram muito investidos, certo horário viu que ficava a cada momento mais doído, sendo consumido por seu buraco negro, levado para outra dimensão, quase se chapando de dor, em um ambiente que não conhecia. — onde foram eles? — não tinha nem ideia de como saíram de vista, o corpo que ele bateu ainda estava lá, mas, e os outros? — que se dane eles — falou em voz alta, vendo o quanto a garganta estava seca por conta da dificuldade que teve para finalizar a pequena frase.
Puxou o celular, seu coração batia tão rápido que seus ouvidos quase explodiram com tamanho barulho. A mão um pouco trêmula ao abrir a mensagem que foi tanto esperada pela noite. Em falar nela — como tinha passado rápido? —. pensou que a agitação da briga lhe apagou um pouco da memória. Para ele agora seria meia-noite ainda, mas já se eram 8:00 am.; quem sabe por isso seu estômago suplicava de fome, nem teve tempo para tomar um café.
Leu novamente o que se era escrito no texto, um muito curto, mas pelas palavras era lógico que fosse ela. Já tinha digerido aquela aberração a umas horas atrás — o problema todo foi engolir o áudio — quando foi enviado para seu telefone, perdeu a conta de quantas vezes seguiu as palavras com os olhos, agora somente passava eles por cima, tentando encontrar algum erro. — não tem erro! — o Áudio não foi terminado, nas primeiras palavras, quando escutou a sua voz, o mundo inteiro dele desabou para baixo. — que ridículo, sentir dor por isso — porém ele sabia muito bem quê os sentimentos que estava a ter eram muito mais intensos do que acreditava.
Loopy mandou ele esperar no lugar, iriam ir até lá o mais rápido possível, mas ainda nada do amigo, estava sentado sobre o sofá, vendo o cara desde o momento que acabou, pensou que ele estivesse morto, não queria que isso acontecesse e até ficou aliviado quando viu o suposto cadáver se mexer levemente grunhindo de dor muito baixo, em seu pensar seus amigos voltariam; — mas que pobre rapaz, eles ficaram tão assustados que nem mesmo entrariam sobre aquela porta, não por agora —. Falou com um ar de deboche, rindo com leveza e tossindo, forçando a garganta a parar de doer.
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Canção de Amor
FanfictionDescobri que o amo! Seus olhos castanhos escuros, eles asfixiam meu universo, tiram meus pensamentos fora de ondem e me deixam desajeitada. Sua boca me faz arfar, lacrimejar, gritar e querer você. Suas mãos me fazem flutuar, Aaaaaaa, a levidade mais...