Nineteenth Chapter

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Quando você chegou, eu perdi o sentido
O teu sorriso quase que acabou comigo
Me acertou em cheio esse tal cupido
O amor nasceu em mim

LÍRIO VILHENA
uma semana depois

— Pai, a Pétala odeia carrossel. — Floribella fala, enquanto ele insistia em querer levá-la ao brinquedo.

— Ela tem que gostar, sua mãe gostava. — Ele bateu o pê e fechou a cara.

— Deixa de ser um velho rabugento. — Amara disse. — Vamos, eu vou com você no carrossel.

Meu pai abriu um sorriso enorme e entrelaçou seu braço no de Amara, e saíram os dois em direção ao brinquedo, me causava enjoo só de olhar aquilo girando. A labirintite que eu não tinha, já ataca na hora.

A mão de Rigini, permanecia entrelaçada a minha enquanto caminhávamos pelo parque de diversões, que Pétala havia nos convencido a vir. Os enjoos de Floribella misteriosos, foram respondidos com um teste de gravidez positivo, e agora estávamos à espera de um bebezinho.

Toda a torcida era para que fosse um menino, a qual Pétala disse que se chamaria Pedro, para combinar com a sua inicial, mas minha irmã negou, pois teve um ex-namorado com o mesmo nome e meu cunhado também detestou, pois ainda tinha ciúmes da esposa.

— Queria algodão doce. — Rigoni pediu, fazendo beicinho olhando para o doce em minha mão.

— Compra você, ué. — Digo e ele faz cara de tédio. — Ah moreno, eu não quero dividir.

— Mas, eu quero que você dívida comigo. — Voltou a fazer bico e neguei.

Ele rolou os olhos e bufou, me puxando pela cintura e unindo nossos corpos. Se aproximou do meu ouvido, apertando minhas ancas cobertas.

— Ontem a noite eu te dei o que você queria, seja feliz gentil e retribua. — Falou ao meu ouvido, em um sussurro. Um arrepio tomou conta do meu corpo e dei um sorriso satisfeito.

— Era só pedir por favor. — Digo, me afastando e lhe dando um beijinho na boca, em seguida lhe dando um pedaço do meu algodão doce. — Agora vai lá e compre mais.

— Formiguinha. — Disse e se afastou, indo em diferençai a barraquinha.

Sorrio e o observo de longe, escolher dois algodões rosa.

— Eu me sinto parte da olimpíada, finalmente. — Cris disse, bufando ao se aproximar de mim.

— Ué, porque?

— A própria tocha olímpica. — Respondeu, como se fosse obvio. — Vocês todos de casal e eu aqui, encalhada.

— Porque quer. — Dou de ombros. — Emiliano, vive querendo te apresentar para os amigos solteiros dele, e você foge.

— Eca. — Resmungou, fazendo cara de nojo. — De jogador já basta seu namorado para me irritar. Tô fora.

Dei de ombros mais uma vez e senti minha mão ser entrelaçada novamente, olhando para o lado e vendo meu moreno. Me entregou um dos algodão doce e continuando andando, com Cris ao nosso lado, reclamando de tudo — que na visão dela — pareci ruim em um parque.

— Vamos na roda gigante. — Pediu minha amiga. — Mas, só eu e você, se o Rigoni for a gente joga ele lá de cima.

— Tenta a sorte, eu te arrasto junto comigo. — Ele a respondeu.

— Ih meu filho, eu tenho força nos braços e pernas. — Se gabou. — Minha terapia é academia.

— Então você já está morta, porque já faz um tempo que não vai. — Relembro-a, que me deu o dedo do meio.

— O importante é que eu sou forte.

*

Após a roda gigante, carrossel e vários outros brinquedos, resolvemos ir para a casa de meu pai, para que eu, Amara e Cris, fizéssemos o jantar.

O prato não havia sido decidido, então minha sobrinha disse que estava com muita vontade de comer, carne assada de panela, que era o favorito de todos naquele lugar. Como moreno ainda não havia provado, decidimos por fim fazer.

O cheiro invadiu toda a casa e agora, todos estávamos reunidos na sala de jantar, encarando Rigoni e vendo se sua expressão denunciava de ele havia gostado ou não.

— Isso aqui, é uma delícia. — Respondeu, de boca cheia.

— Claro que é, eu quem fiz. — Cris se gabou.

— Baixa a bola, que quem fez foi eu. — Amara retrucou.

— Eu não duvido nada. — Seu Ricardo, disse a olhando com os olhos brilhando.

— Acho que papai está apaixonado. — Flor sussurrou bem próximo a mim e assenti.

Pétala pediu para fazer a oração do agradecimento que minha mãe fazia sempre que estávamos todos reunidos, e quando terminou, repreendeu Rigoni por ter comido antes que ela orasse.

O jantar seguiu tranquilo, é muito agradável. Os assuntos surgiam aleatórios e engraçados, as lembranças de família e muitas histórias constrangedoras entre mim e Floribella.

Ouço meu telefone tocar e peço licença, indo até a sala e pegando o aparelho de dentro da bolsa. Franzi o cenho ao ver um número desconhecido e atendo.

Por Deus, achei que nunca me atenderia. — A voz conhecida ecoou em meu ouvido.

— Diego? — Pergunto, já me sentindo nervosa.

Oi Bombom. — Respondeu. — Acho que precisamos conversar.

— Não, não preciso falar nada com você. — Digo.

Estou chegando em São Paulo amanhã, vou até a sua casa e nós vamos conversar. — Insistiu. — Eu sei que você está namorando, ou sei lá o que tem com esse cara, mas, eu preciso que acredite em mim.

— Eu já sei da verdade.

Não, não sabe. — Diz. — Até amanhã.

Desligou logo em seguida e afastei o celular do ouvido, encarando a tela.

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𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬 & 𝐑𝐨𝐬𝐚𝐬 ━━ Emiliano Rigoni Onde histórias criam vida. Descubra agora