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Domingo, 8 de janeiro de 2021 //
8:30 AM

S/n Miller:

Acordo com meu travesseiro
babado e o sol ardente batendo no meu rosto, olho pro teto sonolenta
e me sento no colchão fico parada
lá por um bom tempo até que me levanto

Faço minhas higiênes abro
minha mala pego uma roupa de
calor e entro no banheiro, tomo
um banho rápido e desço pra
tomar café

— bom dia mãe — digo-lhe e
me sento na mesa.

— bom dia filha — a mulher
diz bocejando.

— cadê o papai? — pergunto.

— saiu filha.. — fala cabisbaixa.
— foi ver umas coisas do emprego.

— ata. — suspiro.

— bom dia GALERA — Betty entra
na cozinha com o seu celular na
mão tocando Doja Cat. Vê se eu
posso com essa garota?.

— depois fala que tem maturidade
pra ser a irmã mais velha né?
—  falo debochada.

— tenho mesmo só responsável demais fi! — diz dando um tapa na minha cabeça e se sentando.

— bom meninas seu pai ligou prós homens da mudança e parece que as coisas de vcs vão chegar só na quarta — fala tomando um gole de seu café.

— OQUE? como assim mãe eu
preciso das minhas roupas!
Minhas aulas começam amanhã
e eu vou com oque? - falo irritada
e eu realmente não tinha roupa
pra ir pra escola.

— vai de pijama ué — Betty fala
me irritando.

— eu vô enfia o pijama no seu-

— eiii olha a boca! — minha mãe
me interrompe.

— no seu, suvaco — falo fuzilando
a garota enquanto a mesma ri da minha cara.

— tá agora comam que agente tem que desinbalar umas caixas — minha mãe fala, assentimos e vamos.

Minha manhã foi literalmente desinbalar e guarda não aguentava mais até que termino e subo pro meu quarto, dou uma arrumada nele porém não totalmente até porque todas as minhas coisas não estavam ali então fica incompleto

Resolvo ir num shopping que eu vi aqui perto pra ver se acho alguma roupa decente pra ir pra escola e ver algumas coisas pra colocar no meu novo quarto.

Me arrumo coloco a única roupa "decente" que tinha na minha mala, um crooped branco simples com
uma calça dieans super colada e
vou pra sala de estar.

— onde pensa que vai? — Betty pergunta pois estava assistindo
tv e me viu.

— não é da sua conta — falo saindo.

— MAMA-  — tampo sua boca com força fazendo ela dar um gritinho tiro minha mão de sua boca devagar e falo - vou pro shopping preciso comprar alguma roupa pra ir amanhã

— ebaa vou junto — diz desligando
a tv e se levantando em um pulo.

— na na não não precisa maninha do meu coração eu vou sozinha — Betty faz cara de cachorrinho mais eu apenas a ignoro

— porquê não? — diz olhando pra mim.

- porque você sempre opina no oque eu vou comprar e eu não gosto! — digo rebatendo.

— haaa vai logo s/n juro que não falo NADA — a garota fala juntando as mãos em promessa.

— promete? — falo dando o dedinho.

— prometo — ela cruza meu dedinho com o dela e sobe pra se trocar.

Eu não gosto dos outros opinando no oque eu vou comprar é chato até porque eu concordo e acabo não comprando oque quero.

Betty termina e saímos, peço um
Uber e chegamos no local, o shopping era gigante e brilhante, entramos e aquela sensação me toma o local gelado, o ar limpo pessoas circulando com sacolas e crianças gritando pra comprar brinquedos absurdamente caros, engulo o seco e congelo, tinha me esquecido do oquão era perturbador todo aquele barulho todos falando ao mesmo tempo passos e passos passando pela minha cabeça, tampo meus ouvidos e minha irmã percebe, estava tendo um ataque de ansiedade minhas mãos tremiam eu suava e olhava para todos os cantos descontroladamente

Betty segura o meu braço e leva pra fora do local ficamos no corrimão que levava pra entrada ela me preciona contra o corrimão tampando a visão das outras pessoas para o ocorrido, Betty sabe o quão eu fico

envergonhada quando percebem meus ataques e por isso ela aprendeu a me proteger disso acho maternal da parte dela me deixa mais calma. Ela olha nos meus olhos e segura minhas mãos impedindo das mesmas tremerem

— Lembra respirar lembra? calma calma — Betty já estava tendo um troço, faz muito tempo que não tinha crises e quando tinha a mamãe estava com agente oque facilitava no possesso

ela respira profundamente, eu repito o ato e ela espira, fazemos isso por um tempo até que me acalmo e toda a tenção se vai, por precaução Betty segurou minha mão por mais uns dois minutos até ter certeza que eu estava bem.

— melhor? — ela pergunta
olhando nos meus olhos.

— sim — ela assenti.

— quer ir pra casa? Agente volta depois — ha enterrompo.

— n-nao precisa vamos eu consigo
—  falo atropelando as palavras.

— então vamos?-— balanço a cabeça positivamente e entramos.

A sensação volta mais desta vez estava preparada, respiro fundo,
Betty sempre olhando pelo canto
do olho pra ver se eu estava bem mesmo acho fofo da parte dela ela sempre é brincalhona e raramente
ela é super protetora assim

Entramos numa loja e eu começo a escolher...

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• Gente desculpa pelo cap grande mais eu precisava colocar uma das crises da s/n pra vocês entenderem mais ou menos como funciona.

• prometo que vai melhorar a partir do 5 cap.

𝗹𝗶𝘃𝗲 𝗳𝗼𝗿 𝗵𝗶𝗺 𝗯𝘂𝘁... ¹ • Aidan Gallagher Onde histórias criam vida. Descubra agora