39- Clichê

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                            // LIZZIE //

  Acordo assustada com o som do meu celular ecoando alto pelo apartamento silencioso, resmungo e me viro na cama, não vou atender agora seja lá quem for pode esperar até amanhecer

  Alguns minutos se passam e o toque recomeça. Estico a minha mão até a mesa de cabeceira e pego o meu celular, eu não conheço esse número e são 3 da manhã. Quem liga para alguém às 3 da manhã?

ㅡ Alô? ㅡ atendo com a voz sonolenta e  com os olhos ainda fechados

Lizzie, até que enfim consegui falar com você ㅡ  reconheço a voz do Sam assim que atendo, por que ele está me ligando à essa hora?

ㅡ Sam? Aconteceu alguma coisa? ㅡ  pergunto esfregando os olhos

ㅡ É o Bucky ㅡ ele diz e sinto meu coração acelerar

ㅡ O que tem ele? Fala logo Sam está me assustando ㅡ pergunto apavorada e me levanto rapidamente da cama

ㅡ Ele sofreu um acidente, capotou com o carro e... ㅡ ele começa a falar mas não consigo ouvir mais nada depois da palavra acidente, sinto um nó na minha garganta e as lágrimas se formarem.

ㅡ Em que hospital ele está?ㅡ o interrompo procurando uma roupa.

ㅡ Hospital Central ㅡ não faço idéia de onde é mas eu vou pra lá.

ㅡ Me manda o endereço eu estou indo ㅡ digo e desligo o celular.

  Troco de roupa rapidamente, não estou conseguindo pensar direito eu só quero ver o Bucky, será que é grave? E se ele estiver muito machucado? Eu preciso ir logo pra esse hospital.

Saio rapidamente pelo corredor passando pela porta da casa do Tom, será que ele me leva lá?

Bato sem parar na porta, que droga por que ele não abre logo?

ㅡ Lizzie o que houve? ㅡ ele se assusta ao reparar na minha expressão

ㅡ Você pode me dar uma carona até o hospital por favor? Eu preciso chegar lá rápido ㅡ começo a falar rapidamente com lágrimas nos olhos e ele me encara ainda confuso

ㅡ Ele está lá, eu preciso vê lo preciso saber se ele está bem, por favor ㅡ peço mais uma vez

ㅡ É claro Lizzie, me dá só um segundo vou pegar uma camisa ㅡ ele percebe o desespero na minha voz e pega rapidamente uma camisa qualquer

  Ele dirige até o hospital enquanto eu permaneço em silêncio no banco do carona, estou tão preocupada e não chegamos logo, não quero imaginar o pior mas é só no que eu consigo pensar.

ㅡ Ei, ele vai ficar bem ㅡ o tom solta uma mão do volante segurando a minha ao perceber a minha preocupação

ㅡ Eu espero que sim ㅡ suspiro triste

  Chego no hospital e corro para a sala de espera onde encontro, Nat, Sam, Tony e Steve que desvia o olhar ao me ver. 

ㅡ Como ele está? O que aconteceu? ㅡ pergunto ao Sam

ㅡ O carro perdeu o controle e capotou no meio da rodovia, ele bateu com a cabeça e ainda não acordou ㅡ o Sam diz com um olhar triste e sinto meu peito doer.

ㅡ Eu posso vê- lo? ㅡ  pergunto

ㅡ Vocês são os familiares de James Bucky Barnes? ㅡ somos interrompidos pelo médico

ㅡ Sim doutor, como ele está? ㅡ o Tony pergunta

ㅡ Ele teve alguns ferimentos e bateu com a cabeça, mas tudo indica que não foi nada grave, temos que esperar que ele acorde para ter certeza ㅡ o doutor explica mas mesmo assim não consigo me tranquilizar, acho que só vou me acalmar quando vê lo

Crazy In Love (Bucky Barnes)Onde histórias criam vida. Descubra agora