Capítulo um.

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06:30 da manhã.

A luz do sol invadiu o pequeno quarto, se estacando rapidamente no rosto de traços angelicais. A menina não demorou para abrir os olhos, vós revelando a bela cor carmesim de seu olhar.

A cabelos platinados se levantou lentamente da cama e olhou para a janela, tendo a visão de uma leve chuva que acabará de começar, formando um belo arco-íris no céu. Sorrindo pequeno, a menina caminhou até o banheiro.

O nome da pequena garota, era S/n... Seu sobrenome? Era algo que nem a mesma sabia. Seus pais faziam o favor de esconder, como se fosse algo tão importante.

S/n é representante de classe e presidente do Grêmio, por conta disso, nunca conseguiu se aventurar e conhecer coisas novas, a pressão que colocavam em si para ser certinha/perfeita, era de grande tamanho.

Após um curto banho morno, a garota agora estava se encarando no espelho e refletindo sobre a vida que tinha. Não era rara as vezes que se pegava refletindo sobre isso, e também é impossível não refletir, afinal, estava vivendo uma vida na qual não pode planejar nem o que deve comer.

Saiu do banheiro e foi em direção ao seu guarda roupa, o abriu e pegou a primeira peça de roupa que viu pela frente, respirou fundo e começou a se vestir.

Colocou uma calça social marrom, uma blusa social bege e um outerwear da cor da calça, apenas em um tom mais claro... Calçou seu tênis preto da vans e se olhou no espelho de corpo inteiro.

-... Começando mais um dia.

Soltou um leve riso, pegou sua mochila juntamente ao seu celular e saiu de seu quarto... Desceu as escadas lentamente e avistou seus pais na mesa do café da manhã.

- Bom dia, querida.

O homem disse olhando a "filha" com um sorriso um tanto que maldoso... A menina nada respondeu, apenas se aproximou da mesa e pegou um lanche natural, esse que logo caiu de sua mão após receber um tapa da mulher ao lado.

- Nem pensar, pão tem glúten, e você não pode comer glúten.

A mulher disse de forma arrogante, encarando o rosto da filha.

- Perdão.

Se remitiu e pegou apenas um potinho do morangos.

- Já vou indo, até mais tarde.

- Até, querida.

A mulher e o homem falaram de forma falsa mas bem agradável para a menina, essa que saiu da casa às pressas e foi em direção a escola.





Olhos carmesim - Ken Ryūguji.Onde histórias criam vida. Descubra agora