Capítulo 62

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Amoress ultimo capitulo de hoje espero que gostem e comentem e me ajudem com os erros.

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Depois que o Steve teve o seu momento com a Sofia, foi apresentado à família Robbins. A empatia foi instantânea. Os Robbins os adoraram.... Era um homem engraçado e muito educado, mostrava-se muito atencioso, principalmente para Barbara que estava tagarelando sem parar com o rapaz. O Tom sentia-se feliz por sua família ter gostado do seu amante, achava que eles não seriam contra se por ventura, assumisse o seu relacionamento.

Tinha dado entrada aos papéis do divórcio, só não tinha comunicado ainda á sua família. Queria ter o momento certo para contar e soltar tudo que estivesse preso dentro de sua garganta, enquanto isso ficava trocando olhares apaixonados com o Steve.

Quase todo mundo tinha percebido as trocas de olhares, menos Barbara e Daniel. Ou fingiram não perceber. O clima estava suave. Convidaram o Steve para almoçar, e o mesmo aceitou de primeira.

Arizona estava feliz por ser irmão. Só ficaria mais feliz quando ele resolvesse as suas pendências e fosse livre. Callie tinha ido trocar a fralda da

Sofia. Graças a Deus, a menina estava bem... Ficou muito preocupada com a queda. Ainda estava abismada sobre isso. Devia ter sido apenas uma coincidência da vida, mas... Essa sensação de alguma coisa errada estava palpitando em seu coração.

De longe, estava a Eliza que não parava de olhar para o Steve com ódio. Não apenas para o Steve, mas como para todos. Assim que viu a Arizona, ergueu a taça de sua bebida e mandou um beijo. A loira arqueou a sobrancelha para isso. O que aquela peste estava tramando?

— Soube que você está de amores com o Tom. — Meredith falou ao se sentar ao lado de sua irmã, estava de óculos escuros e provavelmente de ressaca.

— Fizemos ás pazes. — Arizona contou com um meio sorriso.

Meredith ficou surpresa, até colocou a mão na boca para dramatizar.

— Nunca imaginei que sobreviveria para esse dia.

Arizona suspirou e olhou para a sua irmã. Confiava cegamente nela.

— Estava na hora disso acontecer, somos irmãos, mesmo que o nosso sangue não corre em nossas veias, mais somos. Devemos ser unidos, viver em paz com a nossa família. O laço que nos une é eterno. Eu perdoei o Tom, demorei muito tempo para fazer isso, e me arrependo por não ter feito antes. — Arizona tocou no braço de Meredith. — E você deveria fazer isso também. Eu sei que quando tudo aconteceu você tomou as minhas dores e ficou ao meu lado, mas todo mundo merece uma segunda chance, minha irmã. E o Tom é o que mais precisa disso.

Meredith balançou a cabeça em negativa. Era difícil para ela perdoar, não depois de tudo que o Tom fez com a sua irmã.

— Por conta dele, você foi embora da nossa casa, nos deixou. — Meredith disse com mágoa com os olhos lacrimejando.

— Tudo nessa vida tem um motivo, Meredith. Eu acredito piamente nisso. Antes, não entendia... Mas hoje sim, se não tivesse acontecido tudo isso, eu não teria encontrado a Callie, a minha alma gêmea, a mulher da minha vida.... Estaria fardada a uma vida de mentira ao lado de Eliza.

— Você está mesmo feliz ao lado de Callie? — Meredith deu um meio sorriso.

— Sim. Muito. — Arizona sorriu. — O que me deixa convicta que sobre a Eliza: "Não perdi nada, acabei de me livrar". — Citou um trecho de uma Cantora Brasileira, a Rainha da Sofrência, que gostava assim que conheceu o Pais.

Meredith fez uma careta e depois riu.

— Tá fã mesmo dessa Cantora ein?

Arizona deu de ombros.

— Deixe-me. Eu gosto... — Ela riu, mas depois ficou séria. — Sério agora... Eu sei que pra você é mais difícil, mas, por favor.... Tente perdoar o Tom. Ele vai precisar de muito apoio e só irá encontrar em nossos braços.

— Eu não posso passar uma borracha e fingir que tudo está bem. — Meredith disse, mas com o olhar pidão de Arizona, suspirou. — Eu vou tentar, mas não prometo nada, ok?

Arizona deu um beijo estrelado na bochecha da irmã que resmungou e se afastou.

— Tá. Tá. — Meredith retrucou. — Você não está achando estranho essa troca de olhares do Tom e esse tal de Steve? Estou quase achando que nesse mato tem coelho.

— Meredith...

—Oh Meu Deus! Não me diga que esse mato tem realmente coelho? —Meredith olhou para Arizona com os olhos arregalados.

Arizona abriu a boca para responder, mas a Callie retornou com a Sofia nos braços. A menina estava chatinha, porque estava com sono e não quis ficar nos braços do Steve desta vez. O mesmo não se ressentiu, sabia que era capaz de tempo para que a pequena se adaptasse a sua presença.

— Tem alguém com muito sono aqui. — Callie apontou com a cabeça para Sofia que estava deitada em seus braços, abraçada com o seu ursinho e sua habitual chupeta. A morena sentou-se ao lado de sua namorada. — Qual é o papo?

— Estamos apenas jogando conversa fora. — Arizona comentou.

— Eu estava pensando... O que vocês acham de uma farrinha light essa noite? Com música boa, bebidas e petiscos? — Meredith perguntou, olhando de uma para outra.

— Só a gente? — Arizona perguntou, estava fazendo carinho na mão de Sofia.

— Sim. Só nós. No sábado é a festa da mamãe... Não estou a fim de encher a casa e recepcionar ninguém.

— Por mim está ótimo. — Callie disse.

— Por mim também.

Meredith se animou, e começou a falar sobre algumas coisas para comprar. Como era apenas para a família, não iria precisar de muito. Em meio à conversa, o Steve se aproximou delas para se despedir.

— Ah não! — Arizona disse. — Por que vai? Está cedo! Nem conversamos direito.

Steve sorriu.

— Sim. Tenho que organizar algumas coisas. Mas fica para próxima, não? — Steve disse, depois olhou para a sua filha e sorriu. — Eu posso busca-la amanhã para passear?

Por impulso, a Callie quis dizer não... Mas controlou a sua língua. Não podia fazer isso. Era importante que a Sofia conhecesse o pai.

— Claro.

Steve sorriu, inclinou-se para beijar a Sofia e despediu-se das três. Atrás dele, estava o Tom que fez questão de levá-lo até o carro. Meredith acompanhou com o olhar, depois olhou para Arizona e Callie que tinham um sorriso cúmplice nos lábios.

Se o Tom não tivesse um caso com o Steve ... Ela daria um rim! Addison apareceu depois de um tempo, se jogou nos braços da namorada e buscou os lábios da mesma em um beijo lento.

— Eu acho que estamos sobrando aqui. — Arizona murmurou para Callie.

— Também acho. Vamos para o quarto? Estou com muito sono, se não tirar um cochilo, acho que de noite apago.

Arizona concordou, e levantou-se. Depois ajudou a Callie. Foram para o quarto de mãos dadas.

ғᴀᴢ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀ (adaptação) CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora