15 de janeiro
Sábado
9:34 AM
Breno narrandoFlashback on
Parei o carro em frente a praia, desci do carro e travei o mesmo. Tirei minha havaiana do pé e a segurei. Sentir a areia morna em contato com meu pé, o som das ondas o vento me deixa calmo. Tenho só pose de bandido mesmo, por dentro sou de boa, apenas não pisa no meu calo se não o bicho pega. Me sentei ali na beira da praia sentindo a água bater levemente no meu pé, uma paz absurda era o que precisava.
ㅡ Boa tarde senhor ㅡ um homem aparentemente de uns cinquenta e poucos anos se pois em pé ao meu lado me fazendo levantar a cabeça pra lhe olhar ㅡ Quero que traga minha filha de volta. Sei que ela tá na sua casa no meio de um monte de favelado, lá não é o lugar dela e vocês estão influenciando minha filha ....
ㅡ Perai, a Ingrid tá lá por conta própria. Se quer que ela volte pro colo do paizinho fala você mesmo com ela.ㅡ Levantei já puto.
ㅡ Eu não vou entrar naquela favela imunda.ㅡ Empinou o nariz e eu fiquei com vontade de enfiar um belo soco naquela nesse filho da puta.
ㅡ Existe celular e tecnologia caso o senhor não saiba.ㅡ Respirei fundo tentando me controlar pois ele é um velho pau no cu e eu tenho respeito com os mais velhos.
ㅡ Ela me bloqueou em tudo.ㅡ Ele parou de falar e ficou pensativo ㅡ Deve tá aprendendo essas coisas que não presta com aquelas duas vagabundas que mora na favela.
Meu sangue ferveu e minha dignidade foi pra puta que pariu. O cara pode falar de mim e da minha favela, pode me ameaçar e fazer os caralho que for mas das minhas irmãs ninguém fala tá ligado.
E o filho da puta tá afim de ir pro inferno.
Fechei minha mão e meti o soco naquele imundo, ele cambaleou pra trás e se virou colocando a mão no nariz que tava sangrando.ㅡ Minhas irmãs ajudaram ela a se livrar de um lixo como o senhorl.ㅡ Sai dali muito puta mano. O que era pra ser um momento de paz se tornou um inferno.
Entrei no carro e quando peguei a rodovia de volta pro morro vir pelo retrovisor dois carros da polícia atrás de mim, tavam um pouco distantes, percebi que o foco era eu quando entrei em uma rua qualquer. Acelerei e eles atrás de mim, escutei um disparo e logo o vidro de trás do carro se despedaçou e alguns cacos vieram sobre mim. Peguei minha arma no porta luvas mirei pra viatura com disparos seguidos e acertando em cheio o motorista.
Olhei pelo retrovisor e o primeiro carro deu de frente ao poste do lado. O segundo carro ainda me seguia, e quando eu ia me virar pra acerta-lo sinto o carro perder o controle e um estouro ecoou.Fiquei meio desnorteado com o barulho e antes que acontecesse algo grave parei o carro e nas pressas abri a porta do carro pegando algumas munição no bolso. Fui pra trás da porta e me abaixei. Eles logo desceram e pediram pra mim me entregar.
Tu vai ? Eu também não
ㅡ É melhor se entregar rapaz.ㅡ Um dos polícia falou.
Apenas fiquei em silêncio e quando vi o pé do fardado me levantei e apertei o gatilho acertando em cheio seu peito e ele caiu no chão já desfalecendo. Logo depois sentir algo na minha cabeça.
ㅡ Joga a arma no chão e põe a mão na cabeça agora.
Fiz o que ele mandou e fui algemado. O homem me colocou na viatura no porta malas . Eu apenas escutei ele falar no radinho que era pra virem limpar a bagunça. E enquanto dirigia escutei o telefone tocar e o cara é tão idiota que colocou no viva-a-voz e a voz do velho filho da puta foi ouvida.
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Caminho Da Perdição
Ficção Geral- EU QUE MANDO NESSA PORRA - Gritou parecendo um maluco comigo - Manda na porra desse morro, mas em mim não - virei as costas e comecei subir as escadas nem ligando pra esse merda - Não vira as costa pra mim enquanto eu estiver falando caralho Se...