Aquele dia do ano

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Aquela noite de chuva não foi como as outras, você estando no mar, tempestades se tornam muito mais assustadoras de quando se esta em terra firme. Não sei ao certo do porque meus pais decidiram viajar para o Japão de navio, mas lá estávamo-nos, minha mãe e pai, junto comigo um bebê e minha irmã mais velha Nico Robin.

Da forma como ela me conta parece que o que passamos foi muito assustador, na visão de uma garota de sete anos que teve que cuidar da sua irmã ainda bebê depois dos pais terem morrido durante uma tempestade em alto mar em direção ao Japão.

Após ter chegado ao porto no Japão e terem sido resgatados pelos locais às duas irmãs não tinham mais para onde ir ou alguém para recorrer, após alguns dias de recuperação no hospital um inesperado aconteceu, como minha irmã fala – A estrelinha nos ajudou – O mesmo capitão que nos resgatou estava lá para nos ajudar de novo, junto com uma mulher ao seu lado, eles nos trouxeram ate essa mansão onde seria o nosso novo lar.

E lá estava minha irmã mais um ano contando essa nossa historia no dia do aniversario do vovô Ruka o capitão e fundador deste orfanato onde moramos agora, junto com os demais jovens e crianças que a vovó Kokoro cuida.

- Porque você esta tão seria? – vejo minha irmã na minha frente me tirando de um transe – o que você tem? Esta paralisada no tempo.

- Eu..... estava observando você falar - falo um pouco sem jeito – todo ano você conta a mesma historia.

- Temos que se lembrar da pessoa que nos resgatou a pessoa que resgatou a todos nos dentro deste orfanato. – balanço a cabeça em concordância quando escuto um grito.

- ROOOOOOOOBIIIIIIIINNN

Vejo uma figura passar correndo do meu lado e pular em cima da minha irmã, é o Luffy melhor amigo da minha irmã, vejo seu rosto corar quando ela percebe que ele esta literalmente em cima dela, - tenho certeza que a Robin tem uma quedinha pelo Luffy – olho para trás e vejo o resto da galera vindo em nossa direção, Nami, Sanji, Chopper e o Zoro.

- E ai baixinha - Sanji chega perto de mim tocando em minha cabeça, olho para ele com a cara emburrada tirando sua mão da minha cabeça – comparada a você, claro que sou baixinha – Sanji da uma risada junto com Luffy, olho para ele com os olhos semicerrados.

- Ela não é tão baixinha vai – Robin se a próxima de mim e apoia o cotovelo em minha cabeça – Luffy da uma gargalhada e puxa dos outros uma risada também.

- Robin... você é minha irmã caramba – olho pra ela dando um tapa em seu braço.

- Tudo bem, desculpe – ela faz um gesto com a mão para acalmar as risadas.

- Ótimo discurso Robin, como sempre se lembrar de como se iniciou este orfanato neste dia tão especial e também tão triste – Nami toca em seu ombro e a Robin agradece com um aceno.

A vovó Kokoro então assume o microfone e tira nossa atenção da conversa, estamos todos reunidos no pátio bem no centro do orfanato, com a ajuda da indenização recebida e de toda a ajuda de doações à mansão da vovó Kokoro e do vovô Ruka ficou ainda melhor para suportar todos os órfãos que tem hoje, esta mansão e a demonstração do cuidado e bondade do vovô Ruka quando estava vivo, é o orgulho da vovó e também de todos nós.

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