Entre o céu e o inferno (Mikey x Reader)

Ato II

-Você é um monumento, uma obra prima -. ele me puxou para si e esfregava seu rosto por todo meu corpo já descoberto. -Sou tão grato por ter você em minha vida... olha pra mim -. Segurando meu queixo Mikey levanta meu olhar até o seu alcance. 
  Ficamos assim durante um bom tempo até eu me sentir desconfortável com seu olhar sem brilho e vazio e acabo me sentindo triste por ele.
  Tomada pelas emoções o abracei e senti meus olhos umedeceram e lembrei que fazia-se tempo em que eu não chorava, Mikey nunca foi bom em demonstrar suas emoções então ele somente se deixou abraçar e descansou o corpo, ele fazia carinho em nas minhas costas e suavemente me puxou para um beijo.
  -Vamos terminar o banho e ir se deitar, a água vai ficar fria assim -. Falo na tentativa de me desvencilhar dele, que me prende novamente em seus braços impedindo que eu pudesse me mover e acabo olhando em sua direção sem entender e fico esperando uma resposta.
  -Eu quero você -. Sua voz e seus gestos haviam mudado bruscamente, sinto meu corpo queimar em volta dele, me sinto envergonhada e automaticamente viro meu olhar pro lado, suas mãos que estavam em minha cintura sobem rapidamente para o meu cabelo e ele segura com força fazendo que eu olhe pra ele. -Olha pra mim... -. Ele chega mais perto, seus lábios estavam perto de novo o suficiente para me beijar mas ele não o fez, ele beija meu queixo lentamente e vai descendo até o pescoço, sinto uma de suas mãos descerem até a minha cintura e me dando leve apertões, tento novamente erguer meu corpo para sair da banheira e ele segura e como resposta levo um tapa em minha bunda que me fez suspirar fortemente, ele puxou com mais força meu cabelo com uma das mãos enquanto a outra seguia dando leve apertões na região aonde ele bateu.
  -Mikey... eu acho melhor... -. Falo em uma tentativa falha de fazê-lo mudar de ideia.
  -Não -. Sinto sua boca beijando a minha e sua língua entrando suavemente, minha paciência vai se perdendo na demora dele em fazer as coisas e é isso que ele quer, ele quer que eu perca a paciência, enquanto o beijo ia se fazendo lento e devagar sinto sua mão apertando minha bunda mais uma vez, o que me faz arquear e jogar a cabeça para trás devido ao prazer e acabo largando o seu beijo, aproveitando a situação Mikey abocanha meus seios e vai dando leve beijos acompanhando de chupões que me fazem arfar e gemer de leve, a mão que estava em minha bunda foi traçando seu caminho até chegar na minha região íntima, quando penso em falar algo novamente ele começa a fazer leve movimentos naquela região o que me faz fechar os olhos com força e segurar o gemido.
  -Você vai gemer pra mim, nem tente fechar a sua boca -. Ele larga meu seio de sua boca e fala com raiva, odiava quando ele fazia isso, sempre me deixando com sede por ele.
  Seus movimentos foram ficando mais fortes e já não conseguia aguentar a dor que estava ficando em meus lábios de tanto mordê-los para evitar que eu gemesse fazendo assim o gosto dele, ele volta a estimular meu seio com a boca o que me faz perder o controle e começar a gemer alto, em desespero por querer mais coloco minhas mãos em sua cabeça e forço mais para que ele intensifique os movimentos.
  -Isso... tá tão bom -. Começo a pressionar mais o quadris em direção dos seus dedos que continuam me torturando com movimentos leves. -Mikey eu... eu quero mais -. Falo pedindo a ele, quase implorando.
  -Tão bom ver você assim sabia? -. Ele larga larga meu seio e sussurra em meu ouvido dando leve beijos. -Abre mais as pernas...
  Obedeço ele rapidamente e faço o que ele me pede dando mais espaço pra que ele se encaixe dentro de mim, ele me segura pela cintura com força e me empurra pra baixo tão rápido que me faz gemer e prender minhas pernas a sua volta, o jogo dele começa agora, ele não vai mexer um centímetro se quer dentro de mim enquanto eu não peça.
  -Mikey se mexe por favor... -. Dou uma leve rebolada em cima dele.
  -Assim? -. Ele começa a se mexer dando leve estocadas, tão devagar que parecia que tinha medo.
  -Não, eu quero mais forte, eu não gosto assim... -. Falo em tom de choro. Ele começa então a aumentar a sequência mas não a força, seus movimentos estavam parados e parecia um robô, já sem paciência e sem medir as palavras, falo com raiva e me soltando dele:
  -Mikey se estiver cansado a gente vai dormir, não tem problema pra mim -. Começo a encarar ele.
  -Eu pareço cansado pra você ?-. Ele fala e me segura de novo pela cintura fazendo com que seu membro entrasse com força e indo bem fundo, não satisfeito ele começa a estocar com mais força, a cada movimento dele eu o sentia bem fundo, tento me segurar em seus ombros mas ele acaba puxando meus braços com suas duas mãos e os coloca atrás das minhas costas. -Você vai aguentar agora. Tentei ser. Mais gentil. Mas você é. uma safada -. A cada frase que ele falava sua estocada vinha com mais e mais força.
  -Ah... Me solta, por favor... Ah não vou aguentar muito assim... -. Assim que termino a frase, sinto suas mãos me soltarem e seus movimentos pararam, o que me deixa em total ânsia por ele, querendo mais.
  -Se apoia na banheira virada de costas pra mim -. Ele pede enquanto começa a me erguer pra que eu me levante, rapidamente o obedeço e faço assim como ele pediu, observo todos seus movimentos e o vejo se colocando atrás de mim -. Você. é. muito. nervosinha. -.
  E novamente ele se coloca dentro de mim e começa a dar suas investidas, sinto todo o meu corpo tremer e meus pés começando a formigar, minha mente ficou em branco e não consigo ouvir mais o barulho de absolutamente nada, apenas sinto esse prazer que estava vindo e consumindo todo o meu corpo, o calor que vinha de dentro pra fora me faz revirar os olhos e falar coisas desconexas enquanto Mikey se apoia no meu ombro e fala sussurrando coisas em meu ouvido "você tá tão apertada", "viu como me aguenta todinha dentro de você", "tô sentindo você me apertar".
  -Mikey... e-eu vou -. Antes que eu conseguisse terminar a frase sinto ele estimulando minha área de prazer e aumentar mais a sequência de suas estocadas. -Isso... tá tão bom...
  -Tá gostoso né?, da pra sentir você me apertando... -. Subitamente ele para e volta a fazer suas estocadas lentas e devagar, o que me deixa em desespero e ânsia pelo prazer que me foi roubado.
  -Mikey por favor, eu quero gozar -. Peço
  -Pede de novo -. Ele segura meus braços com uma de suas mãos e a outra coloca em meu pescoço, ele sabe como me deixar a mercê dele, e ele me conhece tão bem que sabe o jeito que eu gosto das coisas.
  -Por favor... eu imploro...
  Consigo sentir sua leve risada abafada quando termino minha frase e ele volta a dar suas estocadas com força e na mesma sequência que estava antes, dessa vez estava com as mãos atadas e não conseguia me mexer e também tinha uma de suas mãos em volta do meu pescoço, minha única opção era soltar meu corpo e deixar que ele comandasse a situação, a queimação e o formigamento foram tomando seu lugar incendiando meu corpo, já não consigo mais segurar meus gemidos e ele também não, após mais algumas sequências deixei meu corpo relaxar e sentir todo o prazer se apossando e tomando conta, assim que tenho a sensação das minhas pernas enfraquecendo, Mikey me segura e ficamos assim por uns minutos, acabo percebendo seu fluído escorrer pela minha perna.
  -Você é incrível -. Sinto seu peso se colocar sobre o meu e sua cabeça se apoiar em meu ombro, dando leve beijinhos e fazendo carinho em todo meu rosto. -Vamos tomar um banho descente agora. 
  Após o banho que foi repleto de beijos, carinhos e cuidados, fomos para a cama e mesmo insistindo muito para que ele fosse comer alguma coisa ele assim não quis, então desisto e prefiro ir me deitar com ele, o sono e o cansaço já estavam tentando ganhar seu lugar.
  -O que houve na reunião? -. Pergunto de uma vez por todas, deitando-me ao seu lado na cama.
  O silêncio novamente me deixa em completa agonia, a chuva incessante fazia a melodia de nosso quarto, nossa cama que fica centralizada bem no meio da á vista direta para a janela, Mikey estava virado de barriga pra cima e ficou uns minutos pensando, ele acaba me puxando para um abraço e ficamos assim, já quase sem forças para lutar com o sono que estava sentindo ouço ele dizer bem friamente.
  -Existe um traidor entre nós.