Sixteen

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𝗙𝗔𝗕𝗜𝗢

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𝗙𝗔𝗕𝗜𝗢

Sabe quando dizem que as coisas que já estão ruins, não têm como piorar? Então, não passa de uma mentira desgraçada.

Todos estão congelados, nos observando com os olhos arregalados, consigo sentir a respiração de Sophie em meu rosto, acelerada e cortante, tão desesperada quanto a minha. Ainda não acredito no que fiz, Tom está no fundo da garagem e me encara como todo o resto das pessoas presentes, surpresas, sem reação. Minha mão escorrega lentamente para fora da cintura de Sophie, abandonando o conforto hipnotizante de segundos atrás, sinto que qualquer movimento vai mandá la para longe, acabamos de revelar isso da pior forma possível, não faço ideia do que se passa em sua cabeça agora, mas suas bochechas estão coradas e seus lábios semiabertos por estar ofegante, ela encara seu irmão, talvez esperando uma reação como eu.

Não acredito que acabei de foder tudo.

— Tom? —  chamo, e ele balança a cabeça como se acordasse de um sonho, está bem mais para um pesadelo, não sei quem tenho mais medo de perder nesse momento, ele ou sua irmã. —  Olha, eu juro que tenho uma explicação pra isso.

Tom ri pelas narinas, ri, o desgraçado está achando graça da minha aflição. Ele se aproxima e estou tremendo na base, ainda não acredito que a beijei na frente de todo mundo, sou um idiota de primeira.

— Sophie, você não contou pra ele? Ele precisa viver pra vencer esse campeonato, sabia? Achei que você era a espertalhona da família — ele brinca de forma amistosa para sua irmã que tampa o rosto com vergonha, porra o que está acontecendo?

—  Como assim não me contou? Contou o quê? —  pergunto já irritado com a situação, estou suando frio pelas mãos e os dois se olhando como se tivessem um segredo de estado a me dizer.

— Tom já sabia, não precisava ter contado pro resto do mundo — ironiza e sinto um frio no estômago — Mas ele já sabia —  ela explica com calma e me perco de vez no assunto e acho que Sophie percebe minha expressão confusa porque volta a se explicar —  Ele me disse ontem, quando falei com você sabe... pela porta.

— Ah. Que bom. Ou não, não sei, desculpa, eu meio que preciso ir — tropeço no que quero dizer porque não digeri o fato de que Tom sabia, mesmo que desconfiasse disso, não tinha certeza nenhuma, e agora tenho uma corrida para competir e ganhar sem pensar em todas essas coisas.

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Over᯽Fabio QuartararoOnde histórias criam vida. Descubra agora