Meu Garoto Tímido

1- A transferência

O alarme tocava diversas vezes avisando que já era hora de despertar, Seiji, no entanto, estava tão imerso no mundo dos sonhos e da fantasia que era impossível de se ouvir o som daquele aparelho que não parava de tocar, porém, depois de um certo ele acabou acordando e finalmente desligou o seu alarme.

Ao abrir seu celular para ver as mensagens , foi nesse momento que o seu desespero veio à tona: eram quase 7:00 da manhã e percebeu que era seu primeiro dia na Seul High School Academy, e já chegaria atrasado, logo, no seu primeiro dia:

- Que droga! não acredito que vou chegar atrasado logo no meu primeiro dia!- disse em um tom de desespero, e, fazendo as coisas às pressas

o garoto de 16 anos, Seiji Tanaka, se mudou a pouco tempo para a Coreia para estudar na escola cujo fora transferido a Seul High School Academy, a escola mais bem vista aos olhos dos coreanos para aprimorar os poderes das pessoas que despertam desde cedo. Seiji vinha do Japão, tem a aparência de um adolescente de 13/14 anos, com seus cabelos bem castanhos e olhos castanho escuro e possuía sardinhas que eram características únicas do garoto. Ele sempre ficou conhecido por ser tímido com os outros, detestava falar em público, não conseguia manter uma boa conversa sem ficar com as mãos tremendo ou até mesmo suando frio. Seu poder era explosão, ou seja, apenas com um toque ele explodia seus adversários, ele não possuía controle do poder fazendo as outras pessoas se afastarem do mesmo.

Enquanto isso, um garoto de 17 anos, que estava aproveitando seu tempo falando com seus amigos, ele tem cabelo extremamente preto e olhos da mesma cor, usava óculos, além de ser alto com aparentemente 1,70 m de altura, se denominava Park Young-chul, representante de classe, por sempre se destacar com suas notas que eram muito acima, seu poder é o ilusionismo que é a habilidade de alterar as percepções dos outros, criando imagens e sons falsos capazes de enganar os cinco sentidos.

- Ei, Youngchul, ficou sabendo que vai vir um aluno pra cá?- falou Yejun, o melhor amigo de Youngchul, os dois haviam se conhecido desde o jardim de infância, logo, praticamente cresceram juntos e eram bem próximos um do outro

- Ah sim! fiquei sabendo, digamos que o pai do Minjun me pediu pra eu mostrar a escola pra ele já que eu sou um dos que mais se destaca nessa escola- falou coçando a cabeça e com um sorriso que fez que seus olhos sumissem

- Como sempre, né? Todo ano que entra alguém nessa escola o diretor sempre escolhe você- disse Yejun rindo um pouco

- Eu me pergunto será que esse novo aluno é legal?

- Tomara que sim, já não basta o Minjun ser insuportável, eu não quero ter que socar a cara de outra pessoa- Yejun falou em tom de aborrecimento e cruzando os braços

- Calma! Calma! Sem violência, eu não quero que você se meta em outra encrenca por causa disso- falou acalmando o amigo de poder qualquer encrenca.

De fato, Yejun não tinha muito paciência com pessoas que se achavam superiores, ele tinha que suportar todos os dias Minjun, o filho do diretor da escola e o maior valentão de todos da escola, constantemente vivia perturbando Youngchul e Yejun. De repente, todos os alunos pararam o que estavam fazendo para ouvir o auto falante, era o diretor fazendo um anúncio:

- Atenção! Park Young-chul, compareça à diretoria!- e, depois com esse anúncio todos voltaram a fazer suas atividades normais

- Vai lá, representante de classe- Yejun falou brincando com o amigo

- Tão engraçadinho... Mas de qualquer forma, eu vou lá- tendo dito isso, o mais alto se afastou do amigo e indo em direção ao diretor para dar boas vindas ao novo estudante transferido

Em outra parte, Seiji, estava com o diretor, o garoto aparentava estar extremamente nervoso, podia sentir claramente que suas mãos estavam suando, só queria sentar e chorar, sentia que à qualquer momento sua crise de ansiedade e pânico iriam vir a qualquer momento até que o diretor com o nome de Kwon Jung-su cujo tinha as seguintes características: seus cabelos era grisalhos, seus olhos eram castanhos escuros e aparentava ter entre 50 a 57 anos. O senhor se aproximou do mais novo e sentou-se ao seu lado e lhe deu um olhar de compaixão: