°•▪︎°•▪︎°•▪︎°•▪︎°•▪︎°•▪︎°•▪︎°•▪︎°•▪︎°•▪︎Dan
Com a minha decisão tomada, era hora de fazer algo a respeito de tudo. Acordei e fui me arrumar para ir até o hospital e fazer um último raio x só para confirmar que o meu pé estava bom. Peguei minha arma, a chave da minha moto e antes de sair de casa liguei o alarme por precaução já que a Ana ainda estava dormindo. Ao sair do hospital, passei na padaria que passava quando ia para faculdade e vi que tinha um estúdio de tatuagem ao lado, decidi entrar lá e fazer uma tatuagem, demorou um pouco, mas valeu a pena.
Ao chegar em casa vi que o Jamal estava na porta provavelmente esperando alguém chegar.
__ A Ana não quis abrir? - Pergunto desativando o alarme e abrindo a porta.
__ Não cheguei a chamar, na verdade estava prestes a ir embora. - ele diz levantando do batente. __ Aliás, gostei da tatuagem, só não sei se eu faria uma igual. - ele diz encarando a tatuagem.
__ Se você fizesse uma dessas, morando por aqui era como se pedisse para morrer. - digo vendo ele engolir em seco. __ E não conta pra ninguém da tatuagem.
__ Olha... segredo não é algo que combine muito comigo sabe. - ele diz e olha para mim que o encaro. __ Tudo bem, farei esse sacrifício por você.
Subimos as escadas juntos e ao chegar lá vi o Jamal suspirando ao chegar na porta da Ana. Entrei no meu quarto e peguei a carta que o abuelo havia deixado para a Ana.
__ Toma, entrega isso para ela. - digo entregando a carta para o Jamal. __ E tenta abrir a porta porque ela nunca esteve trancada. - digo vendo ele entrar e entregar a carta para a Ana que estava mexendo no computador.
Fui até o escritório do meu avô e sentei na poltrona que ficava de frente para a sua mesa, imaginei ele ali sentado e concetradado nos seus afazeres, ou de quando eu chegava correndo e começava a brincar aqui, ele tentava revesar a sua atenção para mim e para os papéis, mas nunca deixava de me dar atenção. Quando percebi já estava sorrindo ao ter essas boas lembranças.
Ele nunca quis que eu seguisse os seus passos, mas ele também sabia que eu gostava disso desde de sempre, gostava de me arriscar em tudo que eu fazia, ele tentou me deixar fora, mas quando tentou fazer isso já era tarde demais. Não me arrependo das minhas decisões e irei começar de agora a afastar a Ana de tudo que envolve a gangue, seria capaz de tirar pessoas da vida dela para que nada de ruim aconteça com ela.
Sai da poltrona e fui em direção da mesa do abuelo, abri seu notebook que não tinha absolutamente nada, apenas uma foto com a nossa família como tela de fundo. Peguei o pendrive que estava no bolso do meu short e conectei no notebook, não acreditei no que vi ali, havia de fato provas que faria o Gael apodrecer na cadeia, crimes terríveis que ele cometeu como assassinato sendo um deles. Havia uma outra pasta que tinha instruções de economias e investimentos, contatos dos melhores fornecedores dos produtos, tinha também contato de pessoas de confiança na qual posso contratar, entre diversas outras coisas que facilitaria muito.
Resolvi ligar para o Oscar e pedi que marcasse um reunião penas com as pessoas de confiança.
Chamada.
Oscar: Oi bebecita, já chegou do médico?
Eu: Cheguei sim e tá tudo certo
Oscar: Estava saindo daqui para ai agora mesmo
Eu: Que bom, pode marcar uma reunião para mim?
Oscar: posso sim, mas não estão todos os Santos aqui hoje
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Tão perigosa quanto você (Oscar Diaz)
Fiksi PenggemarApós ser abandonada pela mãe, Dandara e a sua irmã mais nova foi acolhida pelo Sr. Lis Gonzáles, seu abuelo, um dos fundadores dos "Los Santos". Sempre afastada dos negócios da família, ela dava um jeito de se envolver. Após uma tragédia, descobre q...