Não era fácil ser suicida e imortal ou então drogado e mal humorado em uma única vida.
Quanto mais em 𝑑𝑒𝑧
Após dois mil anos reencarnando continuamente Stiles finalmente chegou ao fim da maldição que a maluca de sua cunhada o jogou. Como se dez v...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordei em cima do que pareciam ser milhões de comprimidos, minha roupa fedia e pelo visto eu havia tido uma overdose. Um humano normal morreria com certeza, afinal tomar mais de treze comprimidos de metafetamina acabaria com qualquer um.
Mas eu não sou mais humano, pelo menos não mais .
Meu nome? Tenho muitos, mas atualmente irei me apresentar como Stiles, tudo começou quando fui amaldiçoado a ter muitas vidas, no total dez delas e pelo visto finalmente o ciclo de reencarnação se encerrou já que me lembro de cada mínimo detalhes de todas as minhas vidas.
Tudo que se passa na minha mente é que: eu tenho uma das mais prolongadas vidas.
E ela é uma merda.
Ainda deitado no chão viro um pouco a cabeça, porém com minha sorte maravilhosa olho para o relógio e vejo que são cinco e quarenta da manhã, suspirei aborrecido hoje começa o primeiro dia de aula e justo hoje de madrugada resolvi me lembrar de dois mil anos de vida logo após tentar dar adeus ao mundo, sinceramente ? Não é fácil ser suicida, drogado e imortal.
Me levantando com dificuldade da minha poça de vômito e drogas e sigo até o banheiro decidindo tomar pelo menos um banho decente.
Tudo em volta de mim ainda girava como se eu estivesse bêbado, no meu caso só estou drogado mesmo
— Merda eu virei um maldito panda.. - murmuro me olhando no espelho, aquelas olheiras estavam uma merda.
O banho não foi lá um dos muito demorados, já que cai umas quatro vezes no chão e na quinta decidi que já não estava mais fedendo, com uma toalha enrolada na cintura sai do banheiro. Em qualquer outra ocasião sairia pelado, mas os lobos dessa cidade tem mania de entrar pela janela do meu quarto e hoje eu realmente não estou querendo mostrar meus dotes para a humanidade
Abrindo meu guarda roupa percebo que ele estava um caos, mas não será hoje que vou arrumar ele. peguei uma roupa neutra que não queimaria meus olhos com as cores berrantes, e mesmo sabendo que é um caso perdido arrumei meu cabelo o jogando para atrás, porém meu ninho de pássaro se recusou a ir totalmente para onde eu queria deixando algumas mechas soltas
Stiles cambaleante se senta na mesa da cozinha, seu pai o observava com uma sobrancelha arqueada o garoto apenas move a mão em sinal que não é nada demais mesmo que nas últimas duas horas nada estava bem.
- se comporte na escola - o homem alertou e Stiles apenas responde que sim - não arrume problemas sobrenaturais pelo amor de Deus! Ainda não me acostumei com isso
O imortal riu, acenando positivamente com a cabeça com um brilho maroto nós olhos castanhos cor de mel. Seu pai apenas balançou a cabeça em total descrença enquanto voltava a ler seu jornal, o que causou uma sincera risada na boca do menor. Então ele se concentrou no café da manhã vendo a garrafa cheia que ele seria o responsável de beber inteira para ir a escola sem dormir no volante.
— Pai, quantas vezes tenho que te dizer para não comer bacon? – O homem o observou cauteloso revirando os olhos em todo sermão, mas não deixou de ter um pequeno sorriso pela preocupação muito mais menos necessária do que realmente era preciso. — ... E então a sua veia vai entupir e vai por mim, só pelo nome já é um dos maiores castigos da terra.
— Calma garoto, eu sou o pai aqui. – Ele se levantou divertido olhando para o filho exasperado que não largou esse olhar mesmo quando ele se aproximou e o deu um beijo na testa e com uma única puxada para trás o cabelo do Stilinsk se ajeitou. — Tenho um plantão hoje, então se comporte. Amanhã compro uma pizza para gente comemorar seu último ano na escola.
Quase que automaticamente ele saiu, sobre o aceno encantando do garoto com a mera menção de "pizza" e "último ano" na escola. Sua cabeça começou a latejar ainda mais e ele agradeceu aos céus pelo homem ter ido embora pois agora poderia jogar ela para trás em busca de conforto em meio a dor causada por si mesmo.
Como se seu dia não estivesse ruim suficientemente a droga do telefone começou a tocar com um barulho estridente que parecia que desejava estourar o tímpano do acastanhado.
Como se não bastasse os seus miolos derretidos pela nicotina.
Com uma irritação notável após o quinto toque seguido, o poderoso, imortal, uma das pessoas mais velhas da terra pegou o celular e o jogou para trás escutando o som que fez ao bater contra o vidro da janela da cozinha. Ele se levantou, satisfeito com o silêncio que havia conseguido com seu esforço e cambaleou um pouco mais firme do que a quinze minutos até o telefone velho e com uma capa personalizada do Batman — ele não poderia negar que mesmo agora ver o morcego em frente ao outdoor do superman de modo que parecia um bigode era muito engraçado — e parou em frente a ele.
Olhando recatado para o celular que por algum motivo não quebrou o pegou e pôs no bolso sem nem mesmo olhar quem ligou, Não precisava ser um gênio para descobrir que é apenas Scott falando sobre o kanima ou reclamando de Peter está pegando pesado nos treinos. Ele girou os calcanhares em direção a mesa e terminou de comer as torradas e o café, e era estranho e desconfortável está vendo tudo dobrado e ele esperava que aquilo passase logo.
Saindo com uma cara nada boa o Stilinsk entrou no jipe e começou a dirigir ao lugar onde os adolescentes usam o armário para transar, falavam mal um dos outros e faziam tudo menos estudar. Aquilo era incrivelmente chato mesmo quando era realmente um adolescente, e imaginava que agora sendo um cara adulto de uns 2.000 anos seria pior.
Nem mesmo a musiquinha animada da Taylor Swift havia conseguido o animar,seu dia já era um caso perdido.
Soube disso quando mesmo á duas quadras da escola o bruxo pode sentir os hormônios e perfumes baratos que os alunos usavam, seu nariz se contorceu com o cheiro, em sua mente pensava seriamente se suicídio seria a solução. Quando finalmente se deu conta que era imortal, estacionou o carro em meio ao mar de carros usados e motos baratas.
Apenas olhando para frente ele conseguiu encontrar seus amigos, sentados sobre a mesa que ficava em frente a vaga que o Stilinsk geralmente estacionava e que por acaso depois da clínica do Deaton e o loft dos Hale, era o ponto de encontro favorito dos adolescentes. Suspirando ele saiu do veículo;
Dez era seu número de sorte. E ele não morreria dessa vez.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.