Cap. 4 - O que você tá sentindo?

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Voltei, com um capítulo novinho pro'cês :)
Votem e comentem...

Boa leitura!
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*POV AUTORA

Os dias de treinamento no CT da seleção brasileira de vôlei passaram voando. A equipe estava com foco total visando o título olímpico, e isso fez com que as jogadoras evoluíssem mais a cada dia, não só individualmente, mas o time inteiro, como um coletivo brilhante que é. Fundamentos como o saque e o bloqueio por exemplo, foram muito bem desenvolvidos pelo técnico Zé Roberto. O mesmo buscava deixar o ataque fatal, para que as adversárias tivessem poucas chances de virar bola para o lado brasileiro.

Após duas semanas e meia de trabalho intensivo, havia chegado o último dia das meninas em solo nacional e é claro que elas não deixariam passar a chance de se divertir uma última vez em uma festa, já que a partir de amanhã seus pensamentos estariam apenas nos jogos olímpicos e em trazer a medalha dourada pra casa.

Gabriela, Carolana, Tands e Lorenne ficaram responsáveis por comprar o necessário de bebidas para durar a noite toda. Macris, Fê, Bia e Ana Cristina pelas comidas, e o restante da equipe resolveu ficar arrumando tudo enquanto as outras não chegavam com as compras.

*POV CAROL

Estava realmente empolgada pra essa social, queria aproveitar ao máximo e beber até esquecer meu nome. Chamamos, por educação, a seleção masculina para participar também, por sorte, os mesmo já haviam combinado de ir pra uma balada. Melhor ainda, seria só a gente.

Era por volta das sete da noite, quando eu, Natália, Rosa, Roberta e Kasiely, vulgo ranço, começamos a organizar a área de jogos. O local era uma grande sala, onde já haviam alguns sofás, então só foi preciso que levássemos mesas e cadeiras de plástico, em pouca quantidade.

- Pronto gente, fechou, essa era a última mesa pra trazer - prontamente aviso as demais, colocando a mesa em seu devido lugar.

- Não queria dizer nada, mas na minha opinião vocês pegaram poucas e ainda colocaram no lugar errado - Kasiely se pronunciou pela vigésima vez, reclamando pra variar.

- Se tá achando ruim é só levanta a bunda daí e ir pegar mais, não tem ninguém empatando não minha filha - é incrível como ela consegui me tirar do sério, logo eu que sou uma pessoa que todos consideram calma e amigável. Não sei como mas Kasiely conseguia me estressar facilmente, era só abrir a boca, já que só fala merda.

- Carol maneira o ódio - Rosa disse baixo apenas para eu ouvir, fazendo sinal de calma com as mãos - não vale a pena discutir com essa aí.

- Tá vendo né, eu só fui dar minha mera opinião, tentando ajudar e ela veio com sete pedras na mão - retrucou, levando a mão ao peito, fingindo estar ofendida.

- Nossa tadinha dela, não se faz de sonsa também Kasiely, faz meia hora que você tá igual uma tagarela aí, só protestando à qualquer coisa que a gente faça - roberta se pronunciou pela primeira vez na conversa.

- É verdade, a Rô tá certa - a ponteira tomou partido de betinha, que pelo visto não gostou muito disso.

- Não precisa me defender Natália - Roberta nem se deu ao trabalho de olhar pra quem estava se referindo - e já falei pra não me chamar assim mais.

* POV ROSA

Uma confusão generalizada se instaurou no ambiente e eu me encontrava de fora da discursão, buscando a melhor maneira de interferir, sem piorar a situação. Gattaz e Kasiely, e Betinha e Natália são como pólvora e fósforo, basta um simples movimento errado e tudo explodia em um desentendimento insultuoso.

l'addioOnde histórias criam vida. Descubra agora