Uma coletânea de poemas sobre ansiedade, medos e inseguranças.
"Meu estômago se enche de borboletas. Então é aí que elas estão?"
•
•
•
•
•
•
#3 em poesia (03/10/2021)
#2 em poesia (04/10/2021)
#12 em poesia (06/04/2022)
Máscaras que falam mais que mil pessoas numa sala O que elas escondem por baixo disso se não um sorriso caído Um milhão de possibilidades que tantas bocas cala Talvez suas vozes já tenham perdido
Máscaras que falam, mas não falam nada Nunca pensei que o silêncio poderia ser tão ensurdecedor Aposto que suas mentes falam muito na madrugada Pois de dia estão muito ocupadas escondendo a sua dor
Máscaras que falam, mas não são compreendidas Suas palavras são abafadas e com o tempo são perdidas O vento as leva para um vácuo sombrio na existência Elas fazem isso para testar sua resistência
Máscaras que falam baixo, por medo de serem ouvidas Máscaras que tem medo de suas memórias sofridas Acolhidas por algo que não era forte o suficiente para segurá-las Não demorou muito para que o vento fosse forte o suficiente para levá-las
Máscaras que falam tão alto no escuro Que se escondem do mundo pois sabem que não se encaixam Elas temem o que possa acontecer no futuro E ficam caladas porque não se rebaixam
Máscaras que falam querendo gritar Gritar para o mundo ouvir sua revolta De repente, por baixo da máscara, se tornou tão difícil respirar Elas só precisam de suas sanidades de volta
Um dia, as máscaras não vão mais falar.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.