mikalli_: Olha só quem voltou com mais um capítulo novinho para vocês! Espero que gostem tanto quanto eu amei escrever essa parte da história. Até a próxima! 💕
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Cinco horas da manhã e o vento causticante da noite batia em seus ossos com força. Seus olhos se apertavam com força do puro ódio que emanava de dentro do próprio corpo. As narinas dilatadas entregavam que o mais novo queria voar naquele ser detestável de quase dois metros de altura. Namjoon estava um pouco mais a frente perto de uma mesa larga com alguns instrumentos sobre ela. Enquanto avaliava o corte de uma machadinha, desejou que a mesma entrasse bem na sua cabeça.
Para entender melhor o ódio de Seokjin, precisaríamos voltar algumas ocasiões anteriores. Após o evento catastrófico do casamento, Jin passou a tarde ouvindo sermões sobre como seus atos eram de uma índole lastimável. Sua mãe andava pela sala com os braços gesticulando a todo momento mostrando certo rancor na voz fina. Os olhos do garoto não focavam nada além da imagem petulante do homem de mais cedo. Mesmo que bonito, seus atos eram como de um homem primitivo. Bonito, rude e egocêntrico. Era assim que Jin iria se referir ao homem todas as vezes que o encontrasse. Mesmo que fosse extremamente charmoso e encantador, Jin não iria admitir que havia visto esses atributos no homem de costas largas. Talvez admitiria, mas só para si mesmo.
E como uma praga que persegue, Namjoon estava em sua casa na manhã seguinte para um almoço feito por sua mãe, que insistia que o mal feito deveria ser desfeito para que pudessem viver em perfeita harmonia. Nenhuma farpa foi trocada diretamente, mas JIn sentia os olhos castanhos do homem o avaliarem a cada questão de segundos. Se fosse em outra ocasião, iria jurar que o mesmo o avaliava com muito interesse. E com um trato informal de se dar bem com o general, Jin estava ali, na madrugada, sentindo ódio e frio ao mesmo tempo. Não sabia se tremia de frio ou da vontade incontrolável de socar o rosto já marcado de Nam.
— Ok, prometi aos seus pais que deixaria o rancor de lado e que iria te ajudar. E é isso que eu vou fazer. — Namjoon arrumou a roupa sobre o corpo olhando firmemente para o garoto à frente. — Para ser um general de respeito, você precisa antes de tudo conhecer o que vai enfrentar. E bom, isso não é um segredo. Mas você tem que saber como isso se comporta em diferentes ocasiões. Por exemplo: em cada clima um zumbi pode ser mais ágil ou mais lento.
— Isso é óbvio, quem não sabe? — Apontou o garoto que começava a tremer violentamente. — Eu só quero saber o que diabos estamos fazendo aqui às cinco da manhã. As chances de morrer durante a noite são muito altas.
— Ótima avaliação, garoto. — Sorriu travesso vendo o mesmo resmungar. — Mas para isso, você precisa testar na prática. Vamos, escolha sua arma. — Apontou para a mesa, vendo Jin andar até ela pegando uma faca. — Tem certeza?
— Absoluta. — Apontou.
— Okay... — Se afastou olhando ao redor. — Ah, ali. — Mostrou para Jin que avistou um morto perto de uma construção ainda não acabada. — Mostre o que sabe.
Jin revirou os olhos e caminhou até lá calmo e quieto. Estava pronto para dar o golpe, mas ao reconhecer quem era a criatura, sentiu o coração pulsar mais rápido. "Como diabos aquilo foi acontecer?!". Era a única coisa que se passava na sua cabeça enquanto via o rosto de Penny já morto de qualquer expressão humana. A garota se aproximava com certa fúria e frieza. Jin só se tocou de onde estava quando o som da bala cortou o vento direto até a garota que caiu a pequenos metros dos seus pés.
— O que diabos pensa que estava fazendo?! Perdeu o juízo?! — A voz grossa de Nam parou ao seu lado enquanto sua mão grossa envolveu o braço do garoto. — Pensou se tivesse morrido?!
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Zumbis, cartas e século XV
FanficMesmo com o cheiro podre dos zumbis fora de suas enormes mansões, os nobres se mantinham fiéis às suas tradições e costumes. Saber cavalgar ainda era um hábito dos senhores ricos da Pensilvânia e suas esposas se mantinham fiéis a achar belos pretend...