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Minha vida era um conto de fadas: um marido que amo profundamente, uma casa dos sonhos e uma carreira brilhante. Perfeita... até que ele surgiu e virou tudo de cabeça para baixo.
Desde que o conheci, não consigo afastar o desejo incontrolável qu...
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Arrumo minha mala de mão como algumas poucas roupas, algumas para a conferência e outras para ficar confortável dentro do quarto do hotel, e apenas uma caso eu queira turistar, porque é a frança né minha gente.
Saio de casa olhando a hora no relógio, falta pouco tempo para o trem sair da estação, saio correndo e consigo pegar um taxi que não demora muito a chegar no meu destino.
Entro no vagão atordoada por pensar que iria perde-lo, quando meus olhos rodeiam o vagão, vejo o Arturo sentado mexendo em seu notebook, tão concentrado, com a mandíbula apertada, sério, uma delicia de homem, como sempre.
Controle Olivia, controle.
Me sento em uma poltrona longe da dele, me sentindo nervosa por saber que vamos ter que dividir o mesmo espaço por varias horas, junto toda minha coragem e vou até ele, não deixei minha educação em casa quando sai, preciso ser cordial.
E tínhamos justo que estar em um trem indo para frança justo como nos meus sonhos? Virei vidente? Penso enquanto caminho até ele que nota minha presença deixando o maxilar mais trincado ainda, ele olha para todo meu corpo terminado no meu rosto, me despindo com os olhos. Me sinto quente, se não soubesse que combinamos de nos afastar pensaria que ele me quer nua na cama dele, esse olhar que devora meu corpo vindo dele é novo para mim.
Não pira Olivia!
- Boa tarde Dr Villa. - Falo ao chegar perto dele.
- Boa tarde Dra Laval. - Ele diz com ar de: me chame de Arthur.
- Arthur. - Sorrio. Ele retribui o sorrindo me deixando mole só com isso. Ai meu deus, isso não vai dar certo.
- Como você está? - Ele pergunta fechando o laptop a sua frente, me olhando com esses olhos que me desestabilizam. Ele podia ser meio feio, isso me ajudaria.
- Eu estou bem, ah-o de sempre. - Falo nervosa.
- Dr Arthur? - Outro médico chega perto de nós dois querendo conversar com ele, eu saio de fininho.
- Sabe, eu preciso de um bom vinho para aguentar isso. - Digo tomando o rumo do bar.
Chego ao bar que está vazio, tomo um assento, o barman sorri para mim, esperando que eu diga o que quero.
