Prólogo

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Quinta-feira
9:20
Verônica Wayne

Uma semana atrás 

Menos um dia na semana mas para mim é um dos mais cheios e corridos. Na parte da manhã eu dou duas aulas na universidade e a tarde eu fico na biblioteca.

No momento acabo de chegar na entrada do campus e pelo horário, ele está muito alvoroçado. Normalmente esse horário está sempre vazio, por que as aulas já começaram.

-Srtª. Wayne!

Me viro para trás pra ver quem me chamou, e encontro George meu aluno chegando até mim
- Olá George! Como vai?- pergunto 

- Bem Srtª. Wayne, gostaria de agradecer pela indicação do livro, me ajudou muito. 

- Que bom que gostou George- sorrio - você por acaso sabe o que está acontecendo aqui?- pergunto ao ver pessoas cochichando 

- A Srtª. A polícia está aqui- diz olhando para os lados- encontraram um corpo hoje de manhã, e agora eles está aqui- diz 

- Meu Deus, que horror!- digo assustada com a situação- Bom, vamos torcer para que encontrem logo quem fez isso, agora eu tenho que ir, nos vemos na aula George. 

Digo me virando, quando ganho um aceno e um até logo de George. Dou a volta no grupo de pessoas que estão perto do gramado tentando bisbilhotar o trabalho dos policiais, e sigo em direção a minha sala, que fica no prédio do lado, atravesso a "rua"  enquanto procuro por meu celular dentro da bolsa, quando sem querer trombo com alguém na calçada, e isso faz com que eu acabe derrubando um livro que eu estava carregando. 

- Aí meu Deus! Me desculpe eu estava distraída- me desculpo
- Tudo bem, não foi nada- diz me entregando o livro- Shakespeare?
- a sim, bom é um clássico- digo enrubescendo um pouco, por conta de seu olhar sobre mim- bom, me desculpe mais uma vez oficial, eu já vou indo 

Digo quando vejo seu distintivo no pescoço

- Até mais srt.? 

- Wayne, verônica Wayne- digo meio sem graça, já na entrada do prédio- oficial?- perguntar nunca matou ninguém 

- Detetive Brown, Airon Brown na verdade- diz dando as costas e indo até o gramado, onde eu consegui ver algo coberto com um plástico branco. 

Meu Deus, agora eu tenho absolutamente certeza que Deus realmente tem os seus preferidos, como pode ter tantos músculos, altura e beleza em uma pessoa só? 

balanço a cabeça para tirar esses pensamentos, e começo a organizar as minhas coisas para dar aula. 

00:30 

Airon Brown 

Eu definitivamente não vejo a hora de ir para casa, mas com esse caso nas mãos e todo o trabalho que os nerds da DP estão tendo para pelo menos ter alguma pista de quem matou aquela garota no campus, eu tenho certeza de que eu não vou para casa tão cedo hoje.

Tenho meus pensamentos interrompidos pela perita da DP e minha amiga da academia de policia, a grande Demetria Lins, a melhor perita que Nova York já viu. 

- oi Rapunzel- diz debochando da minha cara 

-Oi  pequena Einstein- digo no mesmo tom- o que te trás aqui?

- os meninos acharam um cara pela câmera de segurança, não conseguiram ver o rosto, mas nos temos um possível endereço- diz me entregando os papeis com as informações 

- Ótimo, vamos lá

Saímos da minha sala, e já tinha uma equipe se preparando para sair, peguei um colete a prova de balas , verifiquei a minha arma, eu e Demetria saímos da DP em direção ao possível esconderijo do assassino. 

era um prédio velho em uma parte bem perigosa do Brooklin, é impressionante que alguém realmente more aqui, dividimos a equipe e entramos devagar, enquanto Demetria esperava no carro, para fazer a pericia depois que nós averiguássemos tudo 

- parece abandonado senhor, terceiro  andar limpo

escuto um dos policiais dizer pelo comunicador 

- primeiro  andar limpo 

- segundo limpo  

- Gente! rápido, suspeito em fuga pela escada de incêndio do prédio da frente, mesma característica do suspeito 

Escuto Demetria falar pelo comunicador, e mando os policiais que estão no primeiro andar, irem atrás dele, enquanto vou com os outros e Demetria, para o prédio da frente onde ela viu ele saído. 

decidimos subir pela escada de incêndio por onde ele fugiu, e chegamos em um apartamento, praticamente vazio, Demetria foi até uma das paredes e sinalizou que parece que tinha papeis presos nela, e os outros policiais estavam averiguando o resto 

- Brown, achei uma coisa 

fui até ela e a entreguei um par de luvas para não contaminar a evidencia 

- O que é?- perguntei 

- É uma foto de uma menina, talvez seja uma possível vitima dele 

diz e me mostra a foto, e só pode ser brincadeira, si bem que se pararmos para pensar faz sentindo . 

- vou colocar no banco de dados para ver se conseguimos ao menos um nome- diz colocando a foto dentro do pacote de evidencias 

- Não precisa- digo olhando para ela 

- e porque não? 

- porque eu sei quem ela é- digo suspirando 

- Oque!? Brown, quem ela é? 

- Verônica, Verônica Wayne . 

AIRON - O Grande AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora