Capítulo 33 - Tristeza

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Louis estava triste.

Fazia uma semana que Harry não estava falando com ele.

O ômega já havia tentado de tudo.

O alfa ignorava suas mensagens, não atendia suas ligações e nas duas vezes em que foi em seu apartamento, Harry fingiu não estar apenas para não recebê-lo.

Ao menos sabia o que havia feito de errado. Sam o contou o que aconteceu, mas ele não entendeu em que momento errou ao ponto de receber aquele tratamento do outro.

Seus amigos estavam preocupados com a sua situação. A felicidade que ele sempre irradiou, não estava mais presente nos últimos dias e isso só deixava todos com mais raiva de Harry.

Poxa, Louis entendia se o ele estivesse com ciúmes. Até ficaria feliz, porque aquilo significaria que os sentimentos eram recíprocos, não é?

Mas não havia necessidade de ignorá-lo dessa forma.

Não se sabe em que momento ele se tornou tão apegado àquele alfa, mas todos perceberam que algo estava errado a partir do momento em que o ômega de Louis começou a choramingar pelos cantos como se algo estivesse faltando. Ele ao menos estava se alimentando corretamente, apenas o que o forçavam a comer.

E a aquilo estava afetando a todos próximos á ele, doía vê-lo tão triste dessa forma.

Louis nunca foi um ômega que se apegasse fácil, mas algo em Harry o fazia bem o suficiente para fazer dele a sua casa.

Casa essa que havia o deixado. Sem que pudesse se explicar.

As coisas estavam tão ruins que ele ao menos se importou em conversar com Lauren sobre o acontecido de dias atrás. Eles apenas esqueceram aquilo e ela o recebeu de braços abertos para consolá-lo.

Ninguém havia tocado no nome de Harry na padaria, mas o ômega tinha certeza que eles já sabiam o que haviam acontecido, Sam havia os contado.

Lauren sempre parecia estar prestes a matar alguém que se aproximasse dele, rosnando para outros alfas que olhavam para si com segundas intenções. Não só ela, como os outros garotos também.

Sabia que agora eles estariam mais protetores consigo e agradecia por isso.

Mas não era o carinho deles que estava faltando.

Não sabia mais o que fazer, havia algo em seu peito que estava doendo tanto quanto uma crise de pânico.

Ele já conhecia aquele sentimento.

Talvez seria a dor do abandono, mais uma vez.




Hey gatinhos.

Um pouco mais curto que os outros, mas é o que uma taça de vinho me deu ideia de escrever.

The boy with the Blue EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora