Acordei com a notícia de que o padre havia falecido. Não foi uma grande surpresa, ele já era bem idoso e sempre estava doente, mas mesmo assim fiquei um pouco triste. Ele sempre esteve presente em minha vida, dando sermões e tentando colocar em minha cabeça a importância da religião.
Depois das cerimônias e dos rituais fúnebres, era a hora de anunciarem o novo padre, todos nós estávamos esperando algum idoso de aparência afetada, mas quando ele entrou pela porta, bocas se abriram de surpresa e um burburinho se espalhou pela igreja.
Não encontrei outra forma de defini-lo que são seja:um extremo gostoso. Porquê era exatamente isso que ele era. Com seus cabelos loiros caindo sobre os ombros,sua alta estatura e seu semblante sério. Acho que não disfarcei minha admiração, pois posso jurar que o vi sorrindo de canto quando passou por mim, indo em direção ao altar e virando-se para aquele mar de rostos curiosos.
Não faço ideia do tempo que ele ficou falando, minha mente era um amontoado de cenas impróprias para se pensar com qualquer pessoa, especialmente com um padre. Eu estava prestando total atenção em sua boca, e mesmo assim não escutava uma palavra que ele dizia.
Depois de vários minutos, ou algumas horas(realmente não sei dizer), as pessoas começaram a se levantar em direção à saída, minhas pernas estavam estranhamente bambas, e tive que me esforçar para conseguir ficar de pé. Faltava poucos passos para eu alcançar a porta, quando senti uma mão em meu ombro. O susto me fez virar por reflexo, e dei de cara com a pessoa que eu menos queria falar naquele momento.
- Percebi que você estava distante o tempo todo, soube que o padre era bem próximo de você, entendo como isso pode ter te afetado e quero dizer que sinto muito. Tem alguma coisa que eu possa fazer para te ajudar?
Abri a boca para responder mas não saiu som algum, aqueles foram os segundos mais constrangedores da minha vida, até que finalmente consegui falar:
- Eu prefiro não falar sobre isso, mas obrigada mesmo assim, padre...
Naquele momento, me dei conta de que estava tão fora de ar, que nem ao menos o escutei dizer o próprio nome, senti meu rosto queimar e ele obviamente percebeu, pois logo emendou:
- Meu nome é Thomas. Vejo que você estava realmente distraída, algum motivo especial além da morte do padre?
Ele me lançou um olhar penetrante, daqueles que parecem saber exatamente o que se passa na sua cabeça, e quando o desviou até minha boca,eu tive certeza que sabia.
Ele estava jogando,e todo meu corpo queria jogar com ele. Reuni todas as minhas forças e falei com uma voz inocente:
- Tem razão padre, minha mente está muito ocupada, tenho pensamentos que desejo confessar.
- Estarei te esperando hoje à noite.
Passei o resto do dia inquieta, a sensação de não saber o que iria acontecer, era aterrorizante e fantástica. Ele realmente estava com as mesmas intenções que eu? Ou minha mente estava fantasiando?
Parada na frente do confessionário, repassei os acontecimentos do dia, refletindo se valia a pena ou não, continuar com aquilo. Por fim, tomei uma decisão. Eu cheguei até ali, e não iria fugir.
Mal acabei de entrar na cabine, e ele já foi direto ao ponto:
- Tenho plena consciência do tipo de pensamento que você estava tendo durante a missa, conte tudo em detalhes e talvez eu possa te ajudar.
- Eu realmente não consigo expressar com palavras,mas posso te mostrar.
Entendendo meu recado, ele rapidamente entrou em minha cabine minúscula, seu corpo imprensou o meu e suas mãos agarraram minha nuca, puxando-me ainda mais pra perto. Nossos lábios se tocaram, sua boca era tão quente, que o calor se espalhou por todo meu corpo, aumentando ainda mais minha excitação. Sua língua desceu até meu pescoço,alternando entre leves mordidas e chupões, enquanto eu gemia baixo em seu ouvido. Ele se afastou um pouco, e me lançou um olhar tão intenso,me fazendo arrepiar ainda mais. Com a respiração ofegante, falei com uma voz doce:
- Padre Thomas,isso não é errado?
- Não se ninguém souber, e aliás, essa noite eu quero ser seu pecador.
Sem desviar o olhar nem por um segundo, ele começou a desabotoar lentamente minha camisa, e em seguida, traçou caminhos com os dedos por toda minha barriga,vez ou outra apertando de leve minha cintura e minhas costas. Com uma facilidade impressionante, ele tirou meu sutiã e correu as pontas nos dedos em meus mamilos,me fazendo delirar. Fechei os olhos para poder absorver ainda mais aquela sensação, sua boca envolveu a minha em um beijo lento, mas intenso, enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo,apertando minha bunda e me pressionando em seu corpo para que eu pudesse sentir sua ereção. Senti minha saia sendo levantada, minha calcinha foi afastada pro lado, com seus longos dedos me invadindo lentamente, e soltei um gemido abafado contra sua boca. Sem sair de dentro de mim, ele se ajoelhou em minha frente, olhou pra cima com uma expressão de desejo e disse:
-Essa é minha penitência.
Senti sua língua quente em mim, me chupando com força em movimentos circulares, enquanto mantinha o ritmo acelerado de seus dedos, eu não ia aguentar por muito tempo, e ele sabia disso, pois aumentou ainda mais a velocidade,e em poucos segundos fui atingida por uma onda de prazer fortíssima, todo meu corpo vibrou e usei todas as minhas forças para não gritar. Tirando devagar seus dedos de mim, ele os passou lentamente por toda minha barriga e meu pescoço, colocando-os em minha boca,abri meus olhos exaustos para encara-lo e os chupei sedutoramente.
Beijei delicadamente seus lábios, ajeitei a roupa e me virei para sair. Senti seu olhar em mim, e em seguida sua voz com um tom falso de tristeza:
- Você não vai me retribuir? Acho que mereço alguma forma de agradecimento.
Me virei, o encarei com ar de superioridade e disse em um tom formal:
- Essa é a sua penitência, padre Thomas.