Julie Molina, produtora de uma gravadora muito influente em New York foi obrigada a deixar o trabalho para tirar férias, já que desde que se formou na escola, se dedicou 100% ao trabalho. Mesmo com suas relutância e argumentos totalmente ignorados...
Nota inicial: O CAPÍTULO CONTÉM MÍDIAS QUE AJUDAM NO ENTENDIMENTO DA HISTÓRIA E COMPLEMENTAM A NARRATIVA. INTERESSADOS SÓ DAR UM OI QUE EU MANDO O LINK.
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LUKE
— Pega lá os pratos enquanto levamos essa parte aqui, Reggie. — Gritei carregando com o Alex os tambores da bateria até o bar aonde seria a nossa apresentação.
Uma coisa que sempre me anima é a correria, ficar quieto não é algo que gosto de fazer e hoje foi um dia do jeitinho que eu gosto: troquei o turno no trabalho, fiz 35 entregas até a hora de sair, corri pra casa pra buscar o carro que já estava com os instrumentos que colocamos de manhã, uma viagem tranquila até o Fairmont e aqui estamos descarregando os instrumentos pra arrumar tudo para a nossa apresentação de daqui a pouco.
Será que ela realmente vai vir no show?
— Alex, eu achei que tinha colocado os pedais da bateria embaixo do banco, mas acho que esqueci. — Reggie falou tranquilamente chegando com os pratos e colocando perto do seu baixo, de relance já vi Alex ficando vermelho. — É fácil de resolver, só a gente pedir emprestado pra banda do hotel, tenho certeza que o Derek empresta tranquilo.
Eu sabia o que ele estava fazendo, ele fazia isso sempre e sabe o que é pior? O Alex sempre caía.
— Reginald Peters, espero que você saiba que está assinando a sua morte agora mesmo. — O Alex disse entre os dentes.
Bom, o Derek é simplesmente um mala sem alça, ele adora dizer que é o melhor baterista e que se o Alex precisar de umas dicas, é só ir falar com ele, é claro que o meu loiro não gosta nem um pouco disso né. Na apresentação de semana passada aqui no hotel, ele disse pro meu amigo que ele errou o tempo da entrada de Now or Never, na hora que vi ele cerrando os pulsos já o puxei pros bastidores antes que desse merda.
— Alex, eu mesmo coloquei os pedais no carro em baixo do banco do lado do motorista, fica tranquilo. — Falei já pra encerrar o assunto antes que o Reggie irrita-se ele mais ainda. — Seu estraga prazeres! — O Reggie saiu me mostrando a língua. Ri balançando a cabeça, o seguindo até o carro.
A verdade é que não foi só por conta de uma “pequena discussão” entre eles que eu intervi, mas eu os queria calmos e concentrados no show pra mostrar pra eles uma música nova que compus essa noite. Estava um conflito muito grande dentro de mim sobre os meus sentimentos e questões sobre relacionamentos – não sei porque isso começou – a música estava fluindo naturalmente e eu sentia que devíamos cantar hoje, no início pensei em deixar de lado, mas me lembrei da conversa que tive com o Willie e talvez seja um sinal do universo e essa seja uma das músicas que vai nos levar ao sucesso e podemos usar no concurso se o público gostar.
— Galera — Falei chamando a atenção dos meninos quando voltamos com as últimas coisas para o palco. — ontem a noite eu escrevi uma música que queria mostrar pra vocês.
