Julie Molina, produtora de uma gravadora muito influente em New York foi obrigada a deixar o trabalho para tirar férias, já que desde que se formou na escola, se dedicou 100% ao trabalho. Mesmo com suas relutância e argumentos totalmente ignorados...
Nota inicial: O CAPÍTULO CONTÉM MÍDIAS QUE AJUDAM NO ENTENDIMENTO DA HISTÓRIA E COMPLEMENTAM A NARRATIVA. INTERESSADOS SÓ DAR UM OI QUE EU MANDO O LINK.
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CALEB
Saímos do bar nos desvencilhando dos jovens que já estavam em seus grupos bebendo e conversando ou dançando, adoro essa energia jovem. Por sorte o bar não é tão longe do meu escritório então fomos andando, adoro caminhar durante a noite pelos jardins do hotel e o Luke sabe bem. Eu gosto da companhia ele, me faz lembrar de mim mesmo quando jovem e essa é a principal razão pela qual a minha música favorita da Sunset Curve é Now or Never, ela exala essa energia do imediatismo que é algo tão característico da juventude, me dá um ar de nostalgia, gosto disso. Luke caminha ao meu lado sem se incomodar do nosso silêncio, é como se mesmo sem palavras estivéssemos conversando, me faz pensar instantaneamente no meu relacionamento com a Carolynn, sorri pensando em como os dois são parecidos e como é bom tê-los por perto. Chegamos na minha sala, eu fui para trás da minha mesa e o Luke fechou a porta, todos os nossos passos eram sincronizados como uma dança, afinal de contas fazíamos isso toda a semana, mas hoje será um pouco diferente e estou ansioso para ver a sua reação.
— Aqui está o cachê de vocês de hoje, menino Luke. — Entreguei o cheque a ele. — Muito obrigado, Caleb. — Ele sorriu tirando a carteira do bolso e guardando o cheque. — Se não se incomodar eu j... — Você poderia me dar mais 5 minutos do seu tempo, menino Luke? — Perguntei apressadamente apertando a caixinha em minha mão dentro da gaveta. Ele me olhou sem entender e sentou novamente.— Menino Luke, soube que tem feito algumas entregas aqui no hotel há algumas noite — Como esperado suas bochechas coraram imediatamente, sorri de canto vendo ele abrir a boca como se fosse falar algo, mas levantei a palma da mão o interrompendo. — e eu sei que o caminho do Ihop até aqui é bem longo, 1 hora e meia de bicicleta não é? — Ele assentiu cabisbaixo, mas podia ver a sua testa franzida. — Não vou falar nada sobre o enorme esforço que você está fazendo, menino Luke, porque sei que tem os seus motivos. — Ele levantou o rosto mais vermelho do que antes e virou a cabeça meio de lado me analisando. — Eu recebi uma coisa hoje e acho que você fará o uso correto dela. — Tirei a caixinha da gaveta a colocando em sua frente. Ele olhou o objeto sem saber como agir, gesticulei para que ele fosse adiante, relutante ele abriu a caixinha revelando uma chave e voltou a me olhar sem entender nada. — Você sabe que alguns funcionários do hotel circulam pelas dependências de moto para a mais rápida locomoção. — Recostei em minha cadeira enquanto ele assentia ainda confuso. — No mês passado uma delas deu problema e tivemos que mandar para o conserto, mas como você bem sabe, as coisas não podem parar então compramos uma nova e a do conserto voltou hoje. — Fiz uma pausa dramática, mas parece que ele ainda não entendeu, desencostei da cadeira voltando a apoiar as duas mãos na mesa. — Ela está completamente nova, todos os reparos necessários foram feitos e já mandei instalar um baú para facilitar, inclusive dei uma volta mais cedo para conferir se estava tudo certo. Você sabe dirigir moto, não é, menino Luke?
