And I'm not scared to say those words
With you I'm safe,
We're fallin' like the stars,
We're fallin' in love❃
LÍRIO VILHENA
dias depoisOs lírios em minhas mãos, davam finalmente vida ao quarto que eu ainda estava e não via a hora de ir embora, e tais flores me distraiam do branco do quarto e dos médicos cotidianos, que vinham e iam a cada uma hora. Já havia decorado os nomes, muitas vezes a idade e já sabia de quase a vida toda das pobres enfermeiras que faziam minha medicação e trica de soro.
Meu namorado, dava risada toda vez que eu contava uma coisa nova sobre uma fofoca do hospital, mas no fundo ele adorava saber.
— Parece que a moça do quarto ao lado, traiu o marido e ele descobriu. — Rigoni entrou no quarto, com algumas sacolas na mão, me fazendo levantar o olhar a ele e dar um sorriso, eu disse que no fundo ele gostava. — Agora ela está sem acompanhante, uma loucura!
— Poderíamos fazer uma visita. — Sugiro e ele assentiu meio alheio, focado em por as sacolas organizadas em cima da mesa do canto. — Você não vai me dar nenhum beijo?
— Eu vou sim morena, só estou tentando não quebrar os potes de geleia, que dona Amara fez eu prometer que não quebraria, aposto que ela me comeria vivo. — Explicou e soltei uma risada mais alta, resmungando da dor no abdômen logo em seguida. — Sabe que não pode rir assim ainda.
Bufei e dei de ombros, apaixonada ainda pelas flores que ali estavam. Meu pai era apaixonado por Lírio, já que era a única rosa que não lhe dava alergias ou atacava as existentes.
— Deixar eu beijar logo essa menina carente. — Emiliano disse, se aproximando e segurando meu rosto com as mãos, deixando um breve selinho em meus lábios, me fazendo sorrir ao final dele. — Senti saudades.
— Eu também senti. — Choramingo, fazendo beicinho e lhe fazendo sorrir, recebo outro beijo, desta vez mais demorado que o outro. — Não vejo a hora de sair daqui. — Digo, após nos separarmos.
— Acredite, também não vemos a hora. — Concordou, beijando a ponta do meu nariz e se afastando em seguida. — Gostou das flores?
Franzi o cenho e o olhei um pouco confusa, levanto alguns segundos para que a minha ficha caísse, percebido que ele quem havia enviado as flores.
— Então, era você o anônimo das flores? — Pergunto e ele nega. — Mas...
— Seu pai as mandou, na verdade, ele pediu para que Floribella mandasse entregar aqui. — Respondeu, e olhou para as mesmas. — São bem bonitas, meu sogro tem bom gosto.
— Deixa ele te escutar falando isso, vai te dar de presente um vinho mais velho que ele da edícula. — Brinco e ele da risada.
❍ ❍ ❍
EMILIANO RIGONI
Após muita briga, Lírio me forçou a ir em casa dormir um pouco e descansar, já que passava os meus dias e horas dentro do hospital junto a ela, acompanhando sua recuperação e estado lá caso algo acontecesse.
Já estava pronto pra dormir, mesmo sabendo que não duraria muito já que meu corpo havia se viciado no corpo da minha namorada, e dormir ame ela na cama era como se um buraco tivesse se instalado no local — e foi exatamente isso que aconteceu —, então eu basicamente, só cochilava.
A campainha tocou e bufei um pouco frustrado, então levantei-me e forcei meus pés a andarem até a porta e quando a abri, vi uma Cris é uma Carla com cara de bravas, braços cruzados e pareciam que iriam me matar a qualquer segundo.
— Eu vou matar você. — Cris se pronunciou, antes mesmo que eu as cumprimentassem.
— Oi Cris, boa tarde pra você também e, sim eu estou bem, estava indo dormir a alguns segundos atrás. — Ironizo, e ela bufou rolando os olhos.
— Sem gracinhas, Ariel. — Carla disse, entrando na casa quase que me atropelando.
— Sabe que eu detesto esse sobrenome. — Resmungo, fechado a porta e as seguindo até a sala. — Sim, vocês podem entrar e, sejam bem-vindas.
— Não começa com suas gracinhas. — Minha empresária disse. — Senta, que lá vem B.O.
Franzi um pouco o cenho e encarei a melhor amiga da minha namorada, que levantou as que sobrancelhas e olhou para o sofá, me indicando para sentar. Assim eu fiz, me acomodando na superfície macia, que era o único lugar que Luciano e Daniel não havia derramado iogurte.
— Quando foi a última vez que viu a Dhía? — Carla questionou, e engoli em seco. — Depois do divórcio, quando foi a última vez?
Tentei formular uma resposta plausível, mas tudo que saiu foi múrmuros sem nexo e sem sentido.
— Rigoni? — Cris insiste.
Lembrava perfeitamente de quando a havia visto, foram dois meses depois da morte dos meus pais, a menos de nove meses atrás e, foi a única vez. Passamos a noite juntos e foi apenas isso, jamais vi Dhía de novo.
Respondi isso a elas, que se entre olharam como se aquilo fizesse sentido de algo.
— Porque, o que aconteceu? — Pergunto preocupado, olhando para as duas que ainda se olhavam.
— Emi, ao que parece, Dhía está esperando um filho seu. — Carla começou a contar de forma, cuidadosa e calmamente. — O rapaz que ela casou, divorciou meses antes da morte dos seus pais e não tem possibilidade do filho ser dele.
— Espera aí Carla, está dizendo que eu posso ser o pai dessa criança?
— Não, ela está dizendo que você é o pai dessa criança. — Cris responde, com o olhar preocupado e movendo o pingente, do colar que usava. — E isso, pode acabar com a Lírio, por isso estou aqui, para fazer que isso não venha afetá-la e nem afetar vocês.
Foi como um balde de água fria. Já me imaginei várias vezes sendo pai, mas sendo pai de um filho da minha namorada, que futuramente viraria noiva e esposa, mas agora, tudo isso corria perigo. Meu relacionamento tinham dois caminhos possíveis a ser seguido:
O primeiro, era que isso poderia nos fortalecer como casal e enraizar-nos como família, sendo uma preparatória para um filho nosso. Ou o segundo, que poderia acabar com meu relacionamento e com tudo o que construímos e estamos construindo, até aqui. Preferia ficar com a primeira opção.
— Preciso beber um pouco de água. — Cris disse, saindo um pouco apressada para a cozinha.
— Não podemos contar agora. — Digo baixo, descendo o olhar as minhas mãos, que se encontravam suadas e trêmulas de nervosismo. — Espere que eu conte.
— Claro, você tem um tempo até o bebê nascer. — Carla me confortou, e sorri ainda de cabeça baixa. — Nós pedimos um teste de DNA, para fazer o quanto antes.
— Tudo bem. — Tombo meu corpo para trás, quase que deitando no sofá e olhando para o teto. — É um menino?
— É sim. — Respondeu. — Dhía, afirmou que se der positivo o teste, o filho ficará com você. Ela não vai insistir em querer participar da vida da criança.
— É de se esperar vindo de alguém que larga o marido, pra casar com outro. — Falo, tortamente irritado somente de lembrar. — E pensar que contei a Lírio, que ela havia sido somente minha noiva. — Murmuro baixo.
— VOCÊ O QUE? — Cris quase grita, bem irritada.
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e essa agora hein?
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𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬 & 𝐑𝐨𝐬𝐚𝐬 ━━ Emiliano Rigoni
Fanfic✽+†+✽ ━━ "Parece que tenho um admirador secreto" Emiliano Rigoni, um jogador de futebol que passou semanas sonhando com uma morena desconhecida, que acabou furtando seu coração com um beijo descontraído - dentro do sonho, é claro -, e teve uma surpr...