Capítulo 46 - Pode me chamar de louco (3 dias após)

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NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Mais um capítulo chegandoooooo, só vem hihi

No capítulo de hoje - uma DR? K

Tenham uma boa leitura o/

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3 DIAS APÓS

ALEXIA

Quem aquele maldito velhote pensa que eu sou para ficar me dando ordens de explicar a uma novata sobre o que está acontecendo?, foi o primeiro pensamento que passou pela minha cabeça à medida que a morena se aproximava de mim para eu fingir ter boa vontade em ajuda-la a entender tudo. Ao menos achava a sua personalidade interessante visto que em algumas partes ela agia como eu. Porém, no caso, achava que ela não tinha um talento nato como eu de ter atenção dos demais naturalmente.

Tentei explicar de maneira mais sucinta possível, esperando que ela compreendesse mais ou menos o que estávamos procurando e com qual finalidade. No fim, ela pareceu entender mais ou menos, embora tenha percebido que suas olhadelas para Natália no centro da roda não tenham sido nada amigáveis. Todavia, eu fazia questão de prestar bastante atenção nos dois, apesar de ter perdido a parte final do que discutiam por estar tendo que explicar a situação para a moça perdida.

Mesmo assim, não tinha como não pensar que tudo parecia estar fluindo fácil demais para quem ainda não sabia por onde seguir. Porém, meus pensamentos foram interrompidos quando a morena ao meu lado precisou levantar para ir atender a porta já que alguém acabara de tocar a campainha. Não me surpreendo em ver Robert adentrando o apartamento, mas perco o fôlego ao ver que Richard está bem atrás dele.

Um milhão de xingamentos se passam pela minha cabeça. Não conseguia acreditar que Robb realmente contara a ele sobre tudo, embora tenha pedido para ele não envolver seu irmão mais velho nisso.

— Me atrasei muito? — perguntou Robb depois de Melissa fechar a porta atrás dos dois ruivos.

Os olhos castanhos de Richard alcançaram os meus violetas e por um segundo cheguei a desviar o olhar, mas isso não o impediu de vir até mim, se sentar ao meu lado no sofá. Contive um xingamento de desgosto. Fazia praticamente duas semanas que não nos víamos pessoalmente e eu meio que não sabia como agir naquele momento, afinal, não fazia ideia do que exatamente Robb dissera a ele.

— Não muito — Natália respondeu Robb enquanto Arthur abria espaço para Robb se sentar ao seu lado no outro sofá.

— Tavam falando que provavelmente acharam a localização da primeira flecha — disse Henrique.

— Isso. No parque, não é? — disse Yago.

Natália e Gilbert confirmaram com a cabeça.

— Então vocês já estavam marcando de ir lá agora? — perguntou Robb.

— Não! — disse Nath.

— Bom, não seria uma má ideia — completou Gilbert. — Mas acho que ir assim de supetão pode ser perigoso por não terem noção do que podem enfrentar.

— Por ser algo mágico, realmente. Talvez tenha... guardiões? — sugeriu Robb.

Um arrepio percorre minha espinha ao ouvir aquela palavra guardião. No fundo, aquela palavra específica tinha um sentido muito importante para mim.

A Guardiã dos Deuses - Livro 3 [EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora