o primeiro dia - CAPÍTULO I

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você acaba de acordar, percebe que é seu primeiro dia na escola e... MEU DEUS! ESTOU ATRASADA! você sai correndo, coloca a roupa que ja havia escolhido no dia anterior (ja que estava ansiosa para a nova escola). depois de alguns minutos se arrumando o mais rápido que você consegue, finalmente o ônibus escolar chega. Após uma pequena viagem ja é possivel avistar a nova escola, ela é grande, muito maior do que a anterior, "as pessoas aqui parecem ser bem complicadas" é o que voce pensa, mas sua avó sempre lhe disse para não julgar um livro pela capa.

Chegando na sala de aula, você repara algo que te chama atenção, um garoto esqueleto! isso mesmo! um garoto feito de ossos, você só para de olhar pra ele quando o som alto do sinal toca para a aula começar. já que o dito cujo foi o único que mecheu contigo, pq não sentar ao seu lado? e é exatamente isso que faremos. Assim que você se ajeita em sua nova carteira, o garoto te cutuca:

- Ei! huhu você é a aluna nova, né? huhu

um pouco assustada respondo:

- Sou eu s-sim, qual seu nome..?

Percebo que o garoto de ossos esboça um sorriso encantador, como se soubesse o que estava fazendo, sinto borboletas na barriga. Antes que pudesse acrescentar algo ele já me responde:

- Sans, huhuhuh, eu sou o sans

Sans... então o garoto realmente tinha um nome. Voltando ao que interessa, não vim para essa escola para me relacionar com ninguém, não posso arriscar meu futuro. Assim percebo que a aula começou e eu estava presa em meus pensamentos.

Depois de algumas aulas, finalmente a de literatura, uma das minhas matérias preferidas. A professora nos indica a fazer um trabalho em grupo, infelizmente sei que ninguém me chamaria, até pq sou a aluna nova, não conheço ninguém. Quando levanto minha mão para me direcionar a professora, sinto uma mão gelada e magricela em meu ombro, é o Sans.

- Huhuhu, parece que não temos um grupo, huhu, quer ser minha parceira?

- Achei estranho ninguém ter te chamado, você também é novato? – eu digo confusa

- Na verdade não se tem muito futuro como um esqueleto em uma cidade dessas, huhuhu.

Então era isso, as pessoas o julgam, mas sera que elas tem uma razão? sera que sans é alguem de bom coração? E de novo, eu me perco em meus pensamentos, volto quando sans me chama para começar o trabalho. O nosso objetivo era escrever uma poesia baseada no novo livro que nossa professora escreveu, so que ninguém consegue ler um livro de 300 páginas em apenas um horário de aula.

- Huhuhu, quer terminar esse trabalho ja minha casa hoje? huhuhu.

Fiquei um pouco assustada com o convite, ainda assim não pude negar, eu preciso começar o ano com notas altas!

- C-claro, que horas eu posso ir?

- Huhuhu, bobinha, meu irmão papyrus vem me buscar hoje huhuhu, eu posso te dar carona

Espera, isso significaria estar no mesmo carro que ele? com alguem da sua familia? isso está indo tão rápido... não, não, não!!! de novo estou entendendo as coisas errado, sempre levo tudo pro pessoal, tenho que melhorar isso em mim.

- Ah, claro! muito obrigada! fico te devendo uma – Afinal, eu realmente precisava de uma carona, minha mãe só pôde pagar a ida do ônibus, então eu teria que voltar a pé.

De novo, o sinal. A aula de literatura havia acabado, e nós nem sequer começamos o trabalho... Acho que vai ser uma longa tarde.

Ao fim das aulas acompanho Sans no corredor, percebo alguns alunos olhando diferente pra ele, me pergunto se ele é algum tipo de adolescente rebelde, não esperava me encontrar com alguem assim, mas acredito que ele seja diferente.

- Ei! novata! meu irmão ta quase chegando huhu, vamos esperar por aqui!

Eu e sans nos sentamos na beira da rua esperando por Papyrus, até que o mesmo aparece em um grande fusca azul tocando "Born this way" da lady gaga. Assim que nos sentamos no banco de trás, Papyrus pergunta:

- NYEHEHEHE QUEM É ESSA QUE ESTÁ COM VOCÊ, MANINHO?

- É a novata! nós vamos fazer um trabalho juntos la em casa huhuhu

Agora consigo ver o motivo dos dois serem parentes, estranhamente sans parece ser mais maduro que o irmão mais velho.

Assim que chegamos em sua casa, Sans pega minha mão e me puxa pra dentro, já indicando que gostaria de me mostrar a casa. É uma casa simples, mas muito bonita e aconchegante, consigo sentir a brisa entrando pela janela, mas sendo barrada pelo confortável calor da lareira.

Depois de almoçarmos, fomos direto para o quarto de Sans, que parecia um lixão, ele nem sequer me disse para ignorar a bagunça, depois de empurrar uns entulhos ele acha um lugar para sentarmos, e ali ficamos, a tarde toda. Enquanto líamos o livro, sans elogiou minha voz, ninguém nunca tinha feito isso...
Fomos escrevendo cada verso do poema, assim fui compreendendo mais o seu jeito de pensar, era algo extremamente fascinante, parecíamos estar conectados de alguma forma.

Assim que percebo, já são oito horas da noite! Não posso voltar a pé sozinha essa tarde da noite... minha mãe me mataria!
Quando sans percebe meu olhar de preocupação, ele se oferece para caminhar comigo ate minha casa, o que me acalmou bastante. Ele é um bom garoto, não sei o que os outros enxergam nele.

E dessa forma meu primeiro dia na escola nova termina, eu e sans caminhamos tarde da noite em direção a minha casa, enquanto ele me conta uma de suas piadas, nuito idiotas, mas que não deixam de ser engraçadas.

Me pergunto o que será de amanhã.


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⏰ Última atualização: Oct 27, 2021 ⏰

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