Joe e os três reinos

14 a grande Serpente

Eles chegaram a uma pequena aldeia com poucos habitantes, todos pareciam amigáveis.

A perspectiva mudou após 30 pessoas parecerem armadas com diversas armas diferentes.

- quem são vocês? - perguntou uma garota mascarada com a clássica roupa preta de um ninja.

- eu sou o ...

- Deliora! - disse tomando postura de batalha.

Ela avançou. Porém sua katana foi parada pela lâmina de Joe.

- maninha? - disse a criança segurando a mão de Deliora.

- Miku? - disse abraçando a garotinha.

- eu a encontrei prestes a ser devorada na floresta, viemos traze-la de volta.

- muito obrigado eu pensei que não a veria novamente.

- Mayumi, viemos em paz, idealizando uma aliança.

- depois de tudo o que você fez?

- eu não sou mais o mesmo, aquele homem está mais forte que nunca e dessa vez eu não estou em Ashia para ajudar.

- como posso confiar em você? Você é o motivo de estarmos aqui, meu povo passa fome e morre dia após dia, quando chegamos éramos centenas, nos reduzimos a no maximo 20 pessoas.

- não peço perdão, peço que você ajude a salvar tudo pelo qual você já lutou um dia.

A garota franziu as sobrancelhas.

- e como nos podemos ajudar?

- temos que sair daqui, existe uma entrada para o Castelo do mestre sem nome, em um ponto de Ashia, sairemos de frente o portão principal, bem debaixo dos narizes deles.

- e como saímos?

- eu tenho uma ideia.

Deliora os levou até uma caverna, eles caminharam por corredores apertados e mal iluminados até chegarem em um buraco extremamente profundo.

La embaixo era possível escutar o rastejar de algo muito grande.

- você a encontrou?

- a alguns anos, tentei a domar mas ela só responde a uma pessoa, o herdeiro direto do clã Hatsune.

- Hakuja no Myojin, a lendaria serpente branca.

- serpente? - perguntou Yora.

- um antigo samurai lendário, alcoólatra morreu a muito tempo atrás curiosamente depois do funeral, quando os funcionários estavam limpando o quarto em que ele tinha morrido, notaram com espanto, que uma pequena cobra branca estava enrolada em volta do vaso que continha a Omoto. Eles tentaram removê-la, mas ela se enrolou apertado, por fim, eles jogaram o vaso na lagoa. Para sua surpresa, a água não teve efeito sobre a serpente, que continuou a agarrar-se ao vaso. Sentindo que havia algo estranho com a cobra, eles queriam enviá-la para longe. E, lançando uma rede, trouxeram o vaso com a cobra para tentar soltá-la, mais sem sucesso, lançaram mais uma vez o vaso em um córrego. Como da outra vez, fez pouca diferença, a cobra mudou um pouco sua posição, de modo a manter-se presa ao ramo da Omoto sem cair fora do vaso.

Deliora sorriu.

- naquela noite os samurais conseguiram fazer um corte na serpente a fazendo finalmente soltar o vazo, aonde eles encontraram um tesouro, e a noite eles comemoram - disse Deliora.

- No meio da noite, ele acordou com o que ele considerava ser um terrível pesadelo. Havia uma sensação de asfixia em sua garganta, ele se contorcia e tossia; ruídos borbulhantes procederam de sua boca de tal forma que ele despertou sua esposa, que em terror acendeu uma vela. Ela viu então uma cobra branca enrolada firmemente em volta da garganta de seu marido, seu rosto estava roxo, e seus olhos esbugalhados se destacaram dois centímetros de seu rosto.