Capítulo Único

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Jisung estava sentado no chão de sua casa assistindo televisão com seu gatinho, Minho, que na verdade não era um gato comum, claro, nem todos os gatos eram comuns, todos tinham um certo jeitinho meio... encapetadinho fofo. Mas o gato de Jisung realmente não era normal, ele na verdade era um híbrido, sendo mais específico, um híbrido de gato.

Jisung não tinha achado o híbrido em uma rua deserta de um beco, mas Minho tinha, literalmente, o achado de um jeito um tanto cômico, vergonhoso e meio assustador. O Han estava saindo de sua casa quando encontrou um gato laranja esfregando o cu bem na frente de sua porta e ele ainda teve a cara de pau de olhar para o Han e sorrir... sim, o gato deu um "sorriso" para Jisung que quase infartou de medo ao ver um gato sorrir. O coitado até hoje não superou e todos os dias sonha com essa cena um tanto macabro e fofo.

Quando Jisung descobriu que seu gato — super normal — era um híbrido, ele nem tinha ligado... apenas desmaiou e quase teve a alma saindo de seu corpo, pouca coisa para quem tinha visto um gato sorrir.

Com o passar do tempo, Minho vinha se mostrando um ser muito atrevido e sem vergonha. Sempre que Jisung estava concentrado ou distraído com algo, Minho — na forma humano é claro — empinava seu belo traseiro na direção do menor que ficava perdidinho com as ações do híbrido. Ele não sabia se era normal ou se Minho estava querendo esfregar a bunda em sua cara igual na primeira vez que se conheceram. Então, como Jisung não entendia o que o híbrido queria, ele apenas o ignorava e continuava com o que estava fazendo antes, deixando Minho com raiva de si, e era isso que estava acontecendo exatamente agora.

Ao olhar pro lado, Jisung se deparou com a bunda de Minho bem perto de seu rosto e o mesmo o encarava todo manhoso, cheio de expectativa.

— O que foi? Está com coceira na bunda? — Jisung perguntou inclinando a cabeça para o lado.

— Bate na minha bunda? — Minho pediu. Jisung piscou várias vezes tentando ver se aquilo era uma piada ou se tinha escutado errado, não tinha como ser o possível isso... ou será que tinha?

— Como?

— Bate, é só bater, Jijico.

— ... por que eu faria isso?

— Quer que eu me esfregue na sua cara? — Minho perguntou arqueando a sobrancelha. Jisung arregalou os olhos e engoliu seco ao se lembrar da cena assustadora de um gato sorrindo para si.

Então, com muito preparo mentalmente, Jisung ergueu a mão e bateu na bunda de Minho que soltou um gemidinho baixo e empinou mais ainda a bunda.

— ... que caralhos?... Ha, ha. — Jisung começou a rir.

E toda preparação mentalmente foi para o ralo abaixo e Jisung surtou, mas isso era algo "normal" na relação. Ou era surto, ou era infarto.

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Jisung e seu gato sem vergonha - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora