Único - Eternamente seu

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Aviso da autora: link das pastas, tenho costume de fazer elas para a construção dos personagens e fichas deles (vejam, elas estão lindas, tem fotos dos cenários e da forma como imagino o Hyun e o Jeongin, tem também informações extras sobre os meninos):

https://drive.google.com/drive/folders/1oB8jwae8h56JaR8MLdDdZZ_W_tDYAfjv?usp=sharing

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Glossário:

Ma vie - minha vida;

L'amour de ma vie - amor da minha vida;

Mon prince - meu príncipe.

Ato I

A caminho

Aquela festa estava um saco.

Essa era a única coisa que se passava pela cabeça de Yang Jeongin.

Ele não queria estar ali, não gostava daquelas pessoas e elas muito menos gostavam dele, todos o julgavam como estranho e anormal, só se dirigiam a ele de maneira forçada por conta de seu namorado.

Ah sim! Todos amavam seu namorado e o tratavam como um rei.

Enquanto ele era apenas o troféu, o menino extremamente belo e doidinho que caiu aos pés do capitão do time de futebol americano.

Era apenas isso, um prêmio. Alguém que todos queriam ter, mas não podiam e que o tão popular capitão Choi fazia questão de mostrar que era somente dele, pois o Yang era apenas isso, uma posse, uma conquista.

E se alguém ousasse tocar no que era seu, ele transformava a vida daquela pessoa em um verdadeiro inferno. Era um sádico rico, tinha tudo o que queria na hora que desejasse, todos estavam em suas mãos e eram tratados como fantoches, sendo usados e descartados quando ele bem entendesse.

Menos Jeongin, ah não, o menino de fios roxos com cinza era seu por inteiro, não o entregava a ninguém, mas também não o tratava como merecia. O Yang era apenas sua posse e o via somente como isso, não era amoroso com ele e muito menos o tratava com carinho, mal o tocava, só quando estavam na frente dos outros. Era como se o namoro deles fosse de fachada, uma forma de tornar o Choi ainda mais popular e desejado por todos.

E esse era o motivo para estarem naquela festa a fantasia no dia 31 de outubro, ou seja, no Halloween. O capitão do time praticamente obrigou o namorado a ir, queria que vissem o casal incrível que eles formavam e, assim, comentassem sobre isso na universidade em que estudavam, pois isso geraria ainda mais popularidade.

Sinceramente, Jeongin não ligava para essas coisas, detestava o modo esnobe como aquelas pessoas agiam, como se ter dinheiro e atenção fosse tudo na vida. O Yang não fazia parte daquela realidade e isso o angustiava, pois ele nada podia fazer para mudar a situação em que vivia. Não tinha familiares, seu namorado o chantageava e manipulava, usando do fato do garoto ser órfão e ter que se sustentar sozinho para humilhá-lo e comprá-lo com o farto dinheiro da família Choi.

Era por isso que estava naquela casa - enorme, diga-se de passagem -, vestindo uma fantasia de chapeuzinho vermelho que ele arranjou de última hora, enquanto bebia um ponche horrível e observava seu namorado fantasiado de lobo mau interagindo com todos da festa, tomando em grandes goles uma mistura de bebidas alcoólicas fortes, completamente embriagado e flertando com uma moça loira que Jeongin não fazia a menor ideia de quem era.

O Yang não o amava, não mais. No início do relacionamento até era apaixonado pelo capitão do time de futebol americano e era tratado feito um príncipe pelo outro, mas com o tempo, o Choi mostrou a verdadeira face e o namoro tão incrível deles foi se tornando algo tóxico.

De volta para casaOnde histórias criam vida. Descubra agora