QUE COMECE O HALLOWEEN

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Gwyn se virou para que Emes amarrasse a parte de trás de seu vestido, o modelo era como uma versão mil vezes melhorada do de Sally, em vez de mangas, ele tinha alças fininhas, um decote que poderia ser reto se não fosse a quase imperceptível curva oval — mas era algo que poderia passar despercebido se não olhasse com atenção — a parte de trás contava amarras que pareciam com um espartilho, a saia tinha uma caimento perfeito e mal chegava de fato ao meio de suas coxas. Todo feito com "retalhos" de tecido que parecia seda, mas não era, tinha um nome específico o qual ela havia esquecido.

Era lindo, se agarrava a cada curva da parte superior do seu corpo e valorizava cada uma delas.

Estava pensando seriamente em não usá-lo apenas no Halloween.

Emerie puxou as cordinhas, o ajustando em sua cintura e riu.

— Imagine o trabalho que Az terá para tirar isso.

A ruiva gargalhou, normalmente Azriel não teria nenhum problema em tirar sua roupa, na verdade ele era muito bom naquilo, mas sabia que estariam os dois levemente alcoolizados e se o conhecia bem, tinha certeza que haveria uma certa pressa, para não usar outras palavras.

Emes deu o laço e Gwyn analisou a própria imagem no espelho. Não era de se gabar, mas, puta merda.

Ela encarou a irmã pelo espelho e disse:

— Se Az rasgar esse vestido, vou deixar ele passando vontade.

Emerie riu.

— Eu daria de tudo para ver a cara que ele faria, mas como não vou poder ver e sou uma boa pessoa, então, avise a ele sobre isso antes.

— Ahh, eu vou. Até porque se ele passar vontade, também vou.

A morena balançou a cabeça.

— Só você, Gwyneth Berdara.

Ela deu de ombros e se olhou no espelho uma última vez antes de sair do closet, junto com Emes, essa indo pegar a própria fantasia. Depois de algumas reflexões e análises, Mor e ela haviam decidido que seriam uma diabinha e uma anjinho. A escolha de quem seria a diabinha era óbvia.

— Aii minha nossa! — Elain exclamou — Você está linda!

Gwyn abriu um sorriso.

— Obrigada.

Ela não se incomodou em dizer, mais uma vez, que Elaine também estava. O vestido delicado e rosa pálido parecia gritar o nome dela, parecia que realmente tinha saído do conto de fadas. Elle Fanning que se cuidasse.

Nestha a olhou de cima a baixo e perguntou:

— Tem certeza que quer voltar para casa com Az esta noite? Porque, só para avisar, estou disposta a dispensar Cassian.

— É uma proposta tentadora.

Nestha já estava com sua versão do macacão da Mulher Gato e — não havia outra forma de dizer aquilo — estava gostosa pra caralho. A parte superior tinha um zíper que tinha sido deixado consideravelmente aberto, formando um decote que provavelmente seria o motivo da morte de Cass, era ligado ao corpo e acentua a curva do quadril e da bunda dela, além das botas de camurça de cano alto que tinham um salto agulha impossível.

Feyre de outro lado da sala, disse, enquanto arrumava a tiara sob os cabelos castanhos dourados:

— Vocês têm um caso, não é?

Gwyn e Nes trocaram um olhar.

— Oh, não, descobriram nosso segredo.

— Deveríamos ter sido mais discretas.

𝐷𝑜𝑐𝑒𝑠 𝑒 𝑇𝑟𝑎𝑣𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎𝑠Onde histórias criam vida. Descubra agora