Dayane acordou cedo nessa quarta-feira. Às 07:30 já estava de pé, tomando seu banho quente, logo após tomou um café quente e forte. Acordou Sofia - que resmungou o tempo todo do quão estava irratado por estar sendo acordado antes das dez da manhã - e o levou para casa de Solange.
Hoje finalmente ela iria conhecer o hospital que vai trabalhar, intitulado apenas como Hospital do Câncer, localizado em um dos bairros mais ricos do Rio de Janeiro.
Às 08:30, Dayane estacionou o carro. Deu os últimos retoques no batom olhando pelo retrovisor e saiu do veículo. Day estava nervosa, apesar de já ter feito aquilo antes. O hospital era enorme olhando por fora e muito bonito. Avistou algumas pessoas vestidas de jaleco branco e sorriu por um instante, daqui há uns dias ela estaria igual a eles.
Passou pela enorme porta, cumprimentando a todos com um belo sorriso e um "bom dia." Parou na recepção e uma mulher alta, de cabelos pretos, longos, a atendeu.
- Pois não?
- Olá. Eu sou Dayane Mello. Sou a nova enfermeira. Fui transferida pra cá, e tô meio perdida.
Dayane sorriu.
- Ah! Muito prazer, Dayane. Me chamo Érika, como pode ver sou a recepcionista. Vou te levar até a diretora geral, ela vai resolver a papelada e te explicar o necessário.
Dayane seguiu com Érika até o último andar do hospital, o sexto, se Dayane contou bem. Andaram por um enorme corredor branco com portas numa tonalidade verde claro, mas a porta em que pararam era uma cor de madeira, com os dizeres grandes na frente.
FERNANDA MEDRADOME - DIRETORA GERAL
Érika bateu duas vezes na porta, e rapidamente escutaram uma voz feminina autorizando a entrada.
- Srt. Medradome, Érika, colocou metade do corpo dentro da sala. - Dayane Mello chegou.
- Mande-a entrar.
Érika sorriu pra Day, abrindo mais um pouco a porta para que ela entrasse, ela assim fez, Érika pediu licença e se retirou.
- Bom dia.
Dayane disse para mulher a sua frente. Fernanda era uma mulher linda, tinha os cabelos pretos e longos e era alta.
- Bom dia, Dayane. - Fernanda estendeu a mão para Day, que apertou. - Fique a vontade. - Fernanda colocou alguns papéis em cima da sua mesa. - Então Day... Posso te chamar de Day, né? Dayane assentiu positivamente. - O que achou da notícia repentina do Santiago? Deu tempo de fazer muitas coisas em duas semanas de mudança?
- Olha... devo dizer que fui pega de surpresa. Não esperava ser transferida. Ele me cobriu de elogios, e depois disse que eu não iria mais trabalhar lá. Confesso que fiquei assustada na hora. E não... não consegui fazer tudo em duas semanas.
- Santiago e suas bipolaridades. O conheço muito bem.
Fernanda rir, fazendo Dayane rir também e relaxar um pouco os ombros.
- A senhora conhece o Santiago?
- Nós já namoramos por uns meses quando ele passou uma temporada aqui no Brasil. - Dayane arregalou um pouco os olhos. Isso ela não imaginava. - Nossa, Day, que espanto. Não é porquê passo metade do meu tempo trabalhando, que eu não tenha tempo pra namorar um pouquinho.
- Me desculpe. - Dayane riu baixo. - Pelo menos sou uma ótima profissional... Segundo ele.
- Pelo seu histórico que tenho aqui... - medrado olhou rapidamente para uns papéis que estavam em suas mãos, os folheando. Que o próprio mandou pra mim, ele não pense nem em cogitar a ideia de te roubar de novo.
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Da vida até a morte || Dayline
RomansaApós ser transferida para trabalhar em um hospital no Rio de janeiro, Dayane conhece Aline, uma paciente que possui leucemia. As vidas se cruzaram, e o destino deixou na mão delas, o que elas iriam fazer com esse presente que ele estava dando para a...